"Precisamos de atrair pessoas que sejam diferentes, que tenham ideias diferentes, que tenham origens diferentes, que tenham pontos de vista diferentes sobre o que importa", afirmou Hall em num discurso por vídeo durante o Festival Internacional de Televisão de Edimburgo, na Escócia.

"Também temos de ser uma organização que escute e aprenda com os erros", completou o executivo, que deixará o comando do grupo em setembro e será substituído por Tim Davie, atualmente diretor executivo do departamento comercial da BBC Studios.

Em junho, após a onda de protestos provocada pela morte de George Floyd, um norte-americano negro, nas mãos de um agente policial branco, a BBC anunciou que destinaria 100 milhões de libras a programas que representem melhor a diversidade da população britânica.

Também estabeleceu como objetivo alcançar, no prazo de três anos, que 20% dos funcionários nos programas encomendados a partir de abril de 2021 procedam de grupos minoritários.

A BBC enfrenta uma situação conturbada, obrigada a iniciar um processo de modernização para se adaptar ao sucesso de plataformas pagas como Netflix, ao mesmo tempo que economiza centenas de milhões de libras ao custo de cortes significativos de empregos.

A entidade pública britânica também enfrenta um conflito interno pela diferença salarial entre homens e mulheres: várias apresentadoras que pediram salários iguais aos dos colegas masculinos levaram a empresa à justiça, que até o momento deu razão a uma delas.

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