Amber Heard reagiu ao veredito no Twitter imediatamente a seguir à sua leitura.

"Não consigo expressar em palavras a desilusão que sinto hoje. Estou destroçada que a montanha de provas não tenha sido suficiente para enfrentar o poder desproporcional, influência e controlo do meu ex-marido", inicia Heard no comunicado.

"Estou ainda mais desapontada com o que este veredito significa para as mulheres. É um retrocesso. Atrasa o relógio até um tempo em que se uma mulher falasse e denunciasse pudesse ser publicamente envergonhada e humilhada. Volta atrás na ideia de que a violência contra as mulheres deve ser levada a sério", prosseguiu a atriz.

"Acredito que os advogados do Johnny foram bem sucedidos em fazer com que o júri desvalorizasse a questão da liberdade de discurso e em ignorar provas tão conclusivas que nos fizeram ganhar no Reino Unido", continua o comunicado.

"Estou triste por ter perdido este caso mas estou ainda mais triste por ter perdido um direito que achava que tinha como americana - falar livre e abertamente", conclui.

O júri considerou hoje que o Johnny Depp conseguiu provar de forma clara e convincente que as declarações de Amber Heard no seu artigo de opinião sobre violência doméstica no Washington Post eram falsas e escritas com intenção maliciosa. Ou seja, teve a intenção de difamar.

Em vez dos 50 milhões pedidos por Depp, o júri decidiu que a atriz terá de pagar ao ex-marido 10 milhões de dólares em danos compensatórios e cinco milhões em danos punitivos.

No caso do processo de difamação de 100 milhões colocado por Amber Heard, o júri deu razão à atriz só numa das seis perguntas sobre se as alegações feitas em declarações de Adam Waldman, advogado de Johnny Depp, eram feitas em nome do ator e se eram falsas e/ou feitas com malícia, atribuindo à atriz uma indemnização de dois milhões de dólares.

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