A programação, que inclui cerca de 75 ações em 44 países de todo o mundo, está a ser apresentada hoje à tarde, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, numa cerimónia que conta com a presença dos ministros da Cultura, Graça Fonseca, e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Além do concerto inaugural, com curadoria do Organismo de Produção Artística (Opart, que gere o Teatro Nacional de S. Carlos, a Companhia Nacional de Bailado e a Orquestra Sinfónica Portuguesa) e do Museu do Fado, e que terá transmissão na RTP, Lisboa irá também acolher a exposição “Europa, Oxalá”, realizada no âmbito do projeto Memoirs - Filhos do Império e Pós-Memórias Europeias, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação.

Além da Fundação Calouste Gulbenkian, também o Africa Museum, em Bruxelas, e o Museu das Civilizações Europeias e Mediterrânicas (MUCEM), em Marselha, França, irão acolher a mostra.

Ao longo de 2021, estarão patentes em Bruxelas duas exposições, uma dedicada às Artes Visuais e outra à Arte Contemporânea, e duas instalações artísticas, de artistas portugueses.

“Tudo o que eu quero – Artistas portuguesas de 1900-2020”, com curadoria de Helena Freitas e Bruno Marchand, irá mostrar o trabalho de 41 artistas entre 26 de fevereiro e 23 de maio no Bozar, centro de artes na capital belga.

A mostra, que junta obras de artistas como Maria Helena Vieira da Silva, Lourdes Castro, Paula Rego, Ana Vieira, Maria Lamas, Graça Morais, Salette Tavares, Helena Almeida, Joana Vasconcelos, Maria José Oliveira, Ana Jotta e Leonor Antunes, entre várias outras, poderá ser visitada à distância, através da aplicação ‘online’ Google Arts.

A seleção será feita a partir de coleções públicas, mas também de coleções particulares e de acervos das artistas, compreendendo obras em suportes distintos como a pintura, a escultura, o desenho, o objeto, o livro, a instalação, o filme, o vídeo e o áudio.

No Parlamento Europeu estarão expostas obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado e da coleção de arte contemporânea do Parlamento Europeu, no âmbito da mostra “A Liberdade e a Europa: uma construção de todos”, com curadoria de David Santos.

O edifício Justus Lipsus acolherá a instalação de arte contemporânea e urbana “Commotion”, com curadoria de Alexandre Farto (Vhils), e que conta com a participação de 20 artistas.

Ainda no campo da arte urbana e contemporânea, o Edifício Europa, irá acolher a obra "Caravela Portuguesa", de Bordalo II, que cria figuras com recurso a lixo e desperdícios.

Bruxelas será também palco da apresentação do espetáculo “By Heart”, criado e interpretado pelo diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues, e que se estreou em 2013, em Lisboa.

Desde então, “By Heart” foi apresentado cerca de 250 vezes em 20 países, em todo o mundo.

Em “By Heart”, Tiago Rodrigues acompanha o processo memórias e associações que se estabelecem, enquanto ajuda 10 pessoas a decorar (‘by heart’) um soneto de Shakespeare.

A Cinemateca Royale, também em Bruxelas, irá acolher um ciclo, com 20 sessões, dedicado a cineastas portugueses emergentes, organizado em parceria com a Cinemateca Portuguesa.

A programação cultural da PPUE inclui também, entre outros, concertos do maestro Rui Massena, em Roma, em janeiro, e da dupla Lina e Raül Refree, em Barcelona, em maio, e a exposição “Mundos da Lusofonia – Duo Borderlovers”, que será inaugurada no Luxemburgo, em maio.

A Temporada Cruzada França-Portugal, que deveria ter lugar em simultâneo nos dois países de julho de 2021 a fevereiro de 2022, ligando o final da presidência portuguesa à presidência francesa da União Europeia, e que contaria com uma programação comum pluridisciplinar, não só cultural mas de intercâmbio também nas áreas da investigação científica, turismo e educação, foi adiada para 2022.

A Presidência Portuguesa da União Europeia (PPUE) começa no dia 01 de janeiro.

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