O Figueira Jazz Fest propõe, na Figueira da Foz, três concertos, entre 2 e 4 de setembro, numa segunda edição em que o jazz feito por portugueses se junta à tradição musical portuguesa, foi hoje anunciado.
“Depois da ousadia do ano passado (fazer nascer um Festival de Jazz em ano de pandemia), o Figueira Jazz Fest voltará este ano a desafiar a conjuntura e a dar palco ao melhor do Jazz que se faz em Portugal”, refere, em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, organizadora do evento.
Os três espetáculos, adianta a nota, “juntam músicos e cantores de jazz a cantores e músicos de outras áreas num esforço de partilha, fusão e de conquista de mais e novos públicos”.
O espetáculo “Entre Paredes”, do sexteto de Bernardo Moreira (cujo disco foi editado no final de julho) abre o festival dia 2 de setembro, com a participação de Cristina Branco - que cantará Carlos Paredes, com poemas de Ary dos Santos, Pedro Tamen e outros poetas – e do guitarrista Bernardo Couto.
A 3 de setembro, o grande auditório do Centro de Artes e Espetáculos (CAE), palco do Figueira Jazz Fest, recebe uma homenagem à música portuguesa “feita pela consagrada cantora de jazz Paula Oliveira, a quem se juntará o fadista Ricardo Ribeiro”.
O comunicado refere que se trata de um espetáculo “inédito”, lembrando que Paula Oliveira “sempre incluiu em todos os seus discos de jazz temas do cancioneiro português”.
A encerrar o festival, a 4 de setembro, Maria Mendes, cantora portuguesa a residir nos Países Baixos, “acompanhada por um trio de consagrados músicos internacionais” apresenta os fados e as músicas tradicionais portuguesas presentes em “Close to Me”, o seu terceiro disco, nomeado para os prémios Grammy.
Entre outros temas, o concerto de Maria Mendes inclui “Barco Negro”, “Tudo Isto é Fado”, “Foi Deus” ou “Asas Fechadas” “tocados e cantados jazzisticamente”, observa a nota da Câmara Municipal.
Os bilhetes diários para o Figueira Jazz Fest, com espetáculos sempre às 22h00, têm um custo de cinco euros e o passe de três dias custa dez euros, adianta o comunicado.
Segundo a nota, o festival “volta a respeitar rigorosamente todas as regras sanitárias em vigor e as normas estabelecidas pela Direção Geral da Saúde”, como o uso obrigatório de máscara.
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