A Portugal Film Comission (PFC) estreou-se hoje no novo espaço “Landmark”, do festival internacional de cinema de Berlim, onde apresentou uma dezena de motivos para filmar no país.
Em entrevista, o realizador e montador Paulo Carneiro admite que tem pensado sobre a possibilidade de sair do país pela falta de financiamento, mas reconhece que o cinema português é bastante diversificado e livre.
No seu novo filme, Caetano Gotardo e Marco Dutra abordam o período histórico em que foram colocados os pilares da sociedade brasileira. O resultado, defendem, é um país muito racista.
A atriz portuguesa Joana Ribeiro, que participa no programa europeu de talentos “European Shooting Star” da Berlinale, acredita que só o aumento do público nas salas vai conseguir aumentar a produção de cinema português.
História de Carlo Collodi sobre a marioneta que sonha ser uma criança a sério inspirou o que muitos pensam ser não apenas o melhor filme da Disney, mas o melhor filme de animação da história do cinema.
O filme é a primeira versão em imagem real de clássico da animação do estúdio que não é aconselhado a crianças. As previsões para as bilheteiras no fim de semana de estreia causam apreensão.
A 70.ª edição da Berlinale exibe, durante 11 dias, 342 filmes nas diferentes secções. Não há trabalhos portugueses entre os 18 finalistas na competição oficial, mas sim dois atores.
Presença portuguesa não surge na corrida ao prémio principal do festival que arranca esta quinta-feira e inclui uma nova mostra dedicada a novas formas de fazer cinema.
Os critérios de atribuição de apoios a festivais de cinema favorecem eventos localizados nas principais cidades do país, concluiu uma tese realizada em Coimbra, que assinala que os festivais não "têm servido para colmatar a falta de oferta de cinema em regiões dele carenciadas".