O certame dedicado ao cinema do real, que começou a 18 de outubro e encerra hoje, organizado pela Apordoc - Associação para o Documentário, apresentou uma seleção de 186 filmes, 68 deles portugueses.

De acordo com a organização, o Grande Prémio Cidade de Lisboa para a melhor longa-metragem da competição internacional, no valor de 8.000 euros, coube a
«San Zimei» («Três Irmãs»), de Wang Bing, sobre a vida de três crianças numa pequena aldeia de uma região montanhosa em Yunnan, na China. O filme - coprodução da França e Hong Kong premiada este ano no Festival de Veneza, na secção Horizontes - será exibido hoje, às 21:30, no grande auditório da Culturgest, em Lisboa.

As sessões decorreram na Culturgest, no Cinema Londres e no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa, onde vão continuar após o fim do certame, com a retrospetiva de
Chantal Akerman, e ainda na Galeria Palácio Galveias, no LuxFrágil, e no Carpe Diem Arte e Pesquisa.

Ainda na competição internacional, o Prémio Especial do júri foi atribuído a
«The Anabasis of May and Fusako Shigenobu, Masao Adachi and 27 Years without Images», de Eric Baudelaire, e uma menção especial foi atribuída a
«Sofia's Last Ambulance», de Ilian Metev.

O Prémio Siemens para melhor curta-metragem da competição internacional, no valor de 2.500 euros, foi para
«Dusty Night», de Ali Hazara, e o júri também atribuiu uma menção especial a
«Relocation», de Pieter Geenen.

O Prémio Revelação - Fast Forward, para a melhor primeira obra transversal à competição internacional, investigações e riscos, no valor de 3.000 euros, foi para o filme
«Espoir Voyage», de Michel K. Zongo.

O Prémio Universidades - da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa para melhor longa-metragem da competição internacional, no valor de 1.500 euros, foi para
«Babylon», de Youssef Chebbi, Ismaël, e Ala Eddine Slim.


«Un Mito Antropologico Televisivo»
, de Alessandro Gagliardo, Maria Helene Bertino, e Dario Castelli recebeu o Prémio RTP2 para melhor documentário de investigação, no valor de 4.000 euros e que inclui a compra dos direitos televisivos para Portugal.

Na competição nacional, o Prémio Liscont para melhor longa-metragem portuguesa, no valor de 5.000 euros, foi para
«Terra de Ninguém», de Salomé Lamas, e «Amanhecer a andar», de Sílvia Firmino, recebeu uma menção especial.

O Prémio Jameson para melhor primeira obra - primeira ou segunda longa-metragem - no valor de 1.750 euros, foi também para «Terra de Ninguém», Salomé Lamas. Este mesmo filme conquistou ainda os prémios: Escolas/Restart para melhor longa-metragem portuguesa e o Prémio do Público - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias para melhor longa-metragem portuguesa.

«Aux Bains de la Reine», de Maya Kosa e Sérgio da Costa recebeu o Prémio Canon para melhor curta-metragem portuguesa, no valor de 2.500 euros, e
«A Nossa Casa», João Rodrigues, recebeu também uma menção especial.

O Prémio para a melhor longa-metragem dos Países de Língua Portuguesa, no valor de 1.500 euros, foi atribuído a
«Cativeiro», de André Gil Mata.

Nesta edição de aniversário, num ano de resistência, devido à difícil situação no setor do cinema, em Portugal, o Doclisboa fez uma homenagem ao realizador
Fernando Lopes, falecido em maio deste ano.

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