Numa pergunta enviada ao Ministério da Cultura, através do parlamento, os sociais-democratas questionam se é possível existirem “situações de natureza concorrencial” que possam “indiciar conflito de interesses” e levantam dúvidas sobre as opções da administração.
O PSD cita um comunicado da CT da RTP que levanta três situações de alegado conflito com Nuno Artur Silva, administrador e proprietário da empresa “Produções Fictícias”, e Daniel Deusdado, diretor de programação que, à data da nomeação, era dono da empresa Farol de Ideias.
Outra das questões relaciona-se com o ator Virgílio Castelo, consultor da RTP para a ficção, que dá pareceres sobre projetos em que participa como ator.
Se for verdade o que a CT afirma, conclui o PSD, é “uma violação ao princípio de isenção e de transparência” da administração de uma empresa pública.
Os sociais-democratas questionam também se são verdadeiras as afirmações da CT de que na RTP “vive-se um caos interno”, causado por uma “gestão sem controlo, sem rumo e em desespero”.
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