O álbum “Tozé Brito (de) Novo”, que reúne versões novas de algumas das centenas de canções criadas pelo músico e compositor Tozé Brito, é apresentado ao vivo em outubro, em Lisboa, foi hoje anunciado.

O álbum, editado em novembro do ano passado, será apresentado ao vivo “pela primeira (e única) vez” no dia 13 de outubro na Altice Arena, no Concerto Solidário Novo Futuro, com a atuação de todos os artistas que nele participaram e com a participação especial de Helena Coelho, das Doce, segundo a promotora Música no Coração, num comunicado hoje divulgado.

O espetáculo contará com a participação de Ana Bacalhau, António Zambujo, B Fachada, Benjamim, Catarina Salinas, Joana Espadinha, Miguel Guedes, Mito, Samuel Úria, Selma Uamusse, Rita Redshoes, Tiago Bettencourt e Tomás Wallenstein.

Em palco, estará também uma banda composta por António Vasconcelos Dias (teclados e guitarra elétrica), José Vasconcelos Dias (teclados), Nuno Lucas (baixo elétrico), Pedro Branco (guitarra elétrica) e ainda os produtores de “Tozé Brito (de) Novo” e diretores artísticos do espetáculo Benjamim (teclados) e João Correia (bateria).

“Tozé Brito (de) Novo”, gravado para homenagear o músico e compositor no seu 70.º aniversário, é composto por 12 temas, originalmente criados para artistas como Tonicha, Adelaide Ferreira, Herman José, Doce, Dina, Carlos do Carmo ou Ana Moura.

Ao longo da carreira, Tozé Brito escreveu mais de 500 canções, das quais cerca de uma centena são temas infantis ou criados para teatro, cinema e televisão.

Para o álbum, foram recriadas: “Olá, então como vais” (reinterpretada por Benjamim e B Fachada), “Sábado à tarde” (Tiago Bettencourt), “Uma nova maneira de encarar o mundo” (Miguel Guedes e Rita Redshoes), “Papel Principal” (Selma Uamusse), “Eva” (Catarina Salinas), “A cor do teu batom” (Samuel Úria), “Em segredo” (Joana Espadinha), “Não hesitava um segundo” (António Zambujo), “Depois de ti” (Tomás Wallenstein), “Retalhos da vida de um médico” (Camané) e “Canção da Alegria” (Mitó e Ana Bacalhau) e “Pensando em ti” (todos os músicos e Tozé Brito).

Em entrevista à Lusa, em novembro do ano passado, Tozé Brito admitiu que “ficaram necessariamente canções de fora que davam para fazer um outro álbum”, mas este “resume muitíssimo bem” uma carreira a escrever sobretudo para outros.

“Tens das mais populares, as mais conhecidas, ou outras completamente desconhecidas. Coisas com características quase intimistas e outras muito mais pop, no sentido de populares, de chegar ao povo rapidamente, de entrarem no ouvido facilmente. Está lá de tudo, um pouco de tudo. É uma boa amostra daquilo que eu fiz, não há nada que tirasse do álbum para substituir por uma das que ficaram de fora”, considerou na altura.

O Concerto Solidário Novo Futuro realiza-se anualmente, em benefício da Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens Novo Futuro, fundada em 1996, “que tem como missão o acolhimento em pequenos lares familiares de crianças e jovens em risco social, privados de um ambiente familiar seguro, com histórias marcadas pela exposição involuntária a situações de abuso, negligência e maus-tratos físicos e psicológicos, privilegiando-se o acolhimento de grupos de irmãos”.

Atualmente, a associação tem oito lares, onde residem 75 crianças e jovens com idades entre os 4 e os 21 anos.

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