
Os Deftones voltam a pisar solo português por causa de “Gore”, o álbum que editaram em 2016 e numa altura em que se abeiram dos trinta anos de existência no metal.
No Parque das Nações, onde os concertos se dividem por quatro palcos, há outros regressos a registar: o britânico Fatboy Slim, a fechar a noite no MEO Arena, Foster The People e Taxiwars.
Do Brasil chegam Silva, a reinterpretar o repertório de Marisa Monte, e Seu Jorge, num tributo a David Bowie.
Destaque ainda para o músico Bruno Pernadas, que levará ao SBSR o álbum “Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them”, e Sensible Soccers.
Na sexta-feira, a segunda noite de festival, o palco principal terminou com a estreia em Portugal do rapper norte-americano Future. Ao longo de uma hora, sem direito a encore, Future foi debitando rimas por cima de batidas que não se percebia muito bem de onde vinham, já que passou a maior parte do tempo sozinho em palco, com exceção dos três bailarinos que o acompanharam em alguns temas.
Houve jogos de luzes, fumo e chuva de papelinhos para um MEO Arena a meio gás.
Antes de Future, no palco por baixo da pala de Pavilhão de Portugal aconteceu um “momento único” de união entre Brasil e Portugal.
Os rappers Capicua, Valete, Emicida e Rael estiveram em palco com o DJ D-One, o baterista Fred Ferreira e o ilustrador Vítor Ferreira, que ia desenhando ao vivo.
Além dos temas do projeto que os une, “Língua Franca”, houve espaço para cada um dos quatro brilhar sozinho, com Valete a arrancar as reações mais efusivas.
“Amigos” encerrou a estreia ao vivo de um projeto que junta “gente muito mais igual do que diferente”, como referiu Emicida, com os rappers a agradecerem por um “momento único”.
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