Em declarações à agência Lusa, o músico afirmou que o 40.º aniversário, que completa em março próximo, “sugere fazer um balanço, do antes e perspetivar o futuro”, e é “um pretexto para montar um espetáculo conceptual, o ‘4.0’”, que apresenta hoje e com o qual intenta fazer uma digressão nacional, com datas a anunciar.

O espetáculo de hoje dará origem ao seu quarto álbum, “Rogério Charraz 4.0”, com edição prevista “para abril próximo, a 04.04.2018”.

Na sala da avenida da Liberdade, Rogério Charraz vai apresentar quatro canções de cada um dos seus trabalhos discográficos, “A Chave”, “Espelho” e “Não Tenhas Medo do Escuro”, e quatro inéditos, tendo ainda convidado quatro músicos que "muito admira": a cantora Né Ladeiras, o fadista Ricardo Ribeiro, o duo Virgem Suta e o pianista Júlio Resende.

Em palco vai estar também a sua banda, Os Irrevogáveis, constituída por Carlos Lopes, no acordeão, Paulo Loureiro, no piano, Jaume Pradas, na percussão, Luís Pinto, no baixo, e João Rato, nas guitarras e teclado.

Referindo-se aos inéditos que vai apresentar, o músico disse que “coerentemente”, as músicas são de sua autoria e, as letras, duas suas e outras duas de José Fialho Gouveia, parceria que se deu a conhecer no mais recente álbum, “Não Tenhas Medo do Escuro”, parceria que, como disse à Lusa, é "para continuar”.

Rogério Charraz estreou-se discograficamente em 2012 com o álbum "A chave”. Na ocasião, em declarações à Lusa, afirmou que era um disco constituído por "canções políticas sem intenção política".

Em 2014, editou o segundo CD, “Espelho”, com o qual pretendia “alertar a consciência das pessoas para o que as rodeia”, como explicou.

Relativamente a “4.0” o músico afirmou que “se está a preparar uma surpresa para o final do espetáculo” no S. Jorge.