“Os Testamentos” (“The Testaments”, no original), que venceu no ano passado o mais prestigiado prémio literário de língua inglesa - em conjunto com Bernardine Evaristo, pelo romance “Girl, Woman, Other” – vai ser publicado no dia 20 de março pela Bertrand, que já anteriormente editara “A História de uma Serva”.

“Os Testamentos” é a sequela da distopia de Margaret Atwood, narrada por três personagens femininas, 15 anos após a cena final do primeiro livro.

Outra das novidades editoriais chega pela Alfaguara, que publica “E, de repente, a alegria” (“Alegría”, no original), livro finalista do prémio literário Planeta, para melhor romance inédito.

Este novo romance aparenta ser uma sequela de “Ordesa”, livro que se tornou sucesso de vendas e que foi publicado em Portugal no início do ano passado pela Alfaguara, com o titulo “Em tudo havia Beleza”.

“E, de repente, alegria” é um livro autobiográfico, no qual o narrador, um escritor de meia-idade que se lamenta pelo passar do tempo e pela perda de entes queridos, tenta escapar da depressão e ser definitivamente feliz.

A Companhia das Letras vai publicar o primeiro ensaio do escritor português João Tordo, intitulado “Manual de sobrevivência de um escritor – ou o pouco que sei daquilo que faço”, trabalho que parte das suas memórias como escritor para compor um manual de sobrevivência para aspirantes a escritores, misturando humor e pragmatismo.

Da autora finalista ao Booker do ano passado Jeanette Winterson (com “Frankisstein”), chega este mês pela Elsinore “A Paixão”, considerada a obra maior da autora, já anteriormente editada pela Quetzal, que conta as aventuras de Henri, que tem uma paixão por Napoleão, que, por sua vez, tem uma paixão por frangos.

A mesma editora vai publicar o livro “Caronte à espera”, da escritora portuguesa Cláudia Andrade, que se afirmou no panorama literário português sobretudo devido a “Quartos de final e outras histórias”, livro publicado em 2019, elogiado pela crítica e que valeu à sua autora a nomeação para o Prémio Autores da SPA.

A Cavalo de Ferro vai editar o romance “Aproximadamente do tamanho do universo”, do islandês Jón Kalman Stefansson, autor multipremiado, de quem a editora já publicou anteriormente outras obras, como “Paraíso e Inferno” ou “Os peixes não têm pés”.

A mesma editora prepara-se também para lançar no mercado mais um livro do autor norte-americano Ray Bradbury, “Um cemitério para lunáticos”, e outro da escritora húngara Magda Szabó, “A balada de Iza”.

Na D. Quixote destacam-se duas novidades - “Rua de Paris em dia de chuva”, de Isabel Rio Novo, e “Recordações do futuro”, de Siri Hustvedt - e duas reedições – “A montanha de água lilás”, de Pepetela, e “Jubiabá”, de Jorge Amado.

A E-primatur traz ao mercado livreiro nacional um livro vindo do Irão, “O mocho cego”, de Sadeo Hedayat, considerado uma das mais famosas obras a surgir naquele país.

Da coleção Imagética, chega um livro de Serguei Eisenstein, intitulado “Reflexões de um cineasta”, que reúne as reflexões “do grande mestre do cinema russo e um dos pais do cinema moderno”, com tradução e prefácio do também realizador José Fonseca e Costa.

A Tinta-da-China tem três propostas para este mês, que consistem na maior antologia poética alguma vez publicada em português da argentina Alejandra Pizarnik, um livro de ensaio bilingue (em português e inglês) de Maria João Valente Rosa, intitulado “Um tempo sem idades”, e que aborda a problemática do envelhecimento da população “de forma original e direta”, e um livro do economista guineense Carlos Lopes, intitulado “África em transformação”.

A editora Guerra e Paz destaca quatro livros: na coleção de clássicos, um livro que reúne seis contos e duas prosas de Fialho de Almeida, “História de dois patifes e outras prosas”; um livro de um advogado que mergulhou nos fundos documentais do sistema judicial português e recolheu histórias insólitas dos séculos XIX e XX, “Histórias da Justiça”; o mais recente livro de correspondências de Jorge de Sena, com o escritor e lutador antifascista João Sarmento Pimentel, “Correspondência 1959-1978”; e uma nova edição de “Apologia de Sócrates”, de Platão.

Para este mês, a Relógio d’Água tem planeada a publicação de um novo livro da socióloga Maria Filomena Mónica, “O Olhar do Outro”, bem como “Primeiros Contos e Outros Contos”, de Agustina Bessa-Luís, com prefácio de Mónica Baldaque, e “O Senhor Swedenborg e as Investigações Geométricas”, de Gonçalo M. Tavares.

Nas publicações de autores de língua não portuguesa, a editora destaca “O Mistério de Edwin Drood”, de Charles Dickens, “Os Buddenbrook” e “Mário e o Mágico”, de Thomas Mann, “Ensaio sobre o Dia Conseguido”, de Peter Handke, “O Jogo Preferido”, de Leonard Cohen, “As Flores do Mal”, de Charles Baudelaire, com nova tradução, e ainda “A Quinta dos Animais”, romance de George Orwell, adaptado a novela gráfica, pelo ilustrador brasileiro Odyr.

Entre as novidades da Porto Editora, “Mulheres que Compram Flores”, da escritora espanhola Vanessa Monfort, “Viva a Vagina!”, de Nina Brochmann e Elle Stokken Dahl, duas jovens médicas norueguesas que enquanto estudantes começaram um blogue, que virou ‘podcast’, que por sua vez virou ‘TED Talk’ e finamente virou livro sobre a saúde sexual feminina.

Da Assírio & Alvim chega a obra “A Matéria Escura”, de Jorge Sousa Braga, enquanto a Sextante Editora vai lançar “O General do Exército Morto”, de Ismail Kadaré, e “Pio XII e o Terceiro Reich”, de Saul Friedländer.

A Quetzal publica “Léxico da luz e da escuridão”, o primeiro em português do escritor norueguês Simon Stranger.

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