Patente até 25 de março do próximo ano, a mostra tem curadoria de João Pinharanda, Afonso Dias Ramos e Marlene Oliveira e “celebra o centenário de nascimento da figura mais importante do surrealismo em Portugal”, cujas comemorações arrancaram na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, com a exposição “Em todas as ruas te encontro”, que abriu em agosto.
A exposição no MAAT “conta com mais de 340 obras de nomes como o próprio Mário Cesariny, André Breton, Maria Helena Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas, José Escada, Fernando Lemos, Paula Rego, Teixeira de Pascoes, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Malangatana, Susana Wald, Nadir Afonso, entre muitos outros”, de acordo com comunicado do museu da Fundação EDP.
Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu a 9 de agosto de 1923, em Lisboa, e frequentou a Escola Artística António Arroio entre 1936 e 1943, onde conheceu António Domingues, Cruzeiro Seixas, Fernando de Azevedo, Fernando José Francisco, José Leonel Martins, Júlio Pomar, Pedro Oom e Marcelino Vespeira, segundo a biografia patente no ‘site’ da Fundação Cupertino de Miranda.
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi distinguido com o Grande Prémio EDP em 2002 e, três anos mais tarde, com o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE)/Caixa Geral de Depósitos (CGD) e condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Cesariny morreu em Lisboa, a 26 de novembro de 2006.
Também na quinta-feira passa a ser possível visitar no MAAT a exposição “Álbum de Família – Obras da Coleção Carmona e Costa”, com curadoria do diretor artístico do MAAT, João Pinharanda, e Manuel Costa Cabral, apresentando a “mais extensa coleção privada portuguesa […], pela primeira vez, ao público e à crítica”.
A mostra inclui obras de Fernanda Fragateiro, Julião Sarmento, Gaetan, Diogo Pimentão, Pedro Cabrita Reis, Ilda David, Jorge Queiroz, Rui Chafes, Inez Teixeira, Jorge Molder, Cecília Costa e Helena Almeida, entre outros.
De Paulo Lisboa, com curadoria de Sérgio Mah, é aberta no MAAT, também na quinta-feira, “Ciclóptico”, enquanto Maria Loura Estevão apresenta a instalação “SOS (Sereias O Sirenes)”, com curadoria de Pinharanda.
Comentários