
Smokey Robinson foi processado por quatro ex-empregadas domésticas que o acusam de agressão sexual, violação e detenção ilegal numa queixa apresentada num tribunal de Los Angeles na terça-feira.
As mulheres, que pedem pelo menos 50 milhões de dólares de indemnização, alegam que a lendária estrela da Motown de 85 anos abusou delas enquanto trabalhavam na sua residência no norte de Los Angeles, Califórnia.
As alegações abrangem vários anos, de acordo com o documento legal, que também acusa a esposa do cantor, Frances Robinson, de criar um ambiente de trabalho hostil.
Frances disse à France-Presse em entrevista por telefone que a ação legal a apanhou de surpresa.
"Estou tão surpreendida como vocês", disse, sem acrescentar mais nada.

Os nomes das queixosas foram omitidos do processo, como é habitual em casos de índole sexual nos EUA.
Uma das ex-funcionárias trabalhou para o casal entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, quando, segundo ela, foi forçada a pedir a demissão.
O processo alega que Robinson abusou dela pelo menos sete vezes.
Outra ex-funcionária afirma ter sido atacada pelo famoso cantor de soul mais de 20 vezes durante os últimos quatro anos do seu contrato, de 2014 a 2020.
A terceira autora acusa-o de a violar pelo menos 20 vezes, enquanto uma quarta mulher, que trabalhou para o casal até abril do ano passado, foi agredida pela primeira vez em 2007, quando viajou com o cantor para a sua casa em Las Vegas.
Robinson, um dos membros fundadores do grupo The Miracles, está a promover nas redes sociais o seu trabalho mais recente, "What the World Needs Now".
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