A participação no festival é gratuita e inclui concertos de artistas como Filho da Mãe e Rão Kyao, bem como um dueto entre a artista circense Margarida Montenÿ e o músico Pedro Branco, a estreia de Comida Dramática, performance escrita e encenada pelo argumentista Tiago R. Santos e debates dedicados ao interior do país e aos caminhos do jornalismo, anunciou o Gerador, em comunicado.

O arranque do festival fica marcado pela inauguração da exposição “Suspenso – Um Lugar de Contemplação”, às 18h00, uma parceria com a Associação Pousio, com trabalhos dos artistas André Costa, Juliana Campos e Maria Rebela.

A inauguração será seguida de um debate subordinado ao tema “O que é o interior?”, com a participação de Bárbara Moreira, Cátia Terrinca e Luís André Sá.

No mesmo dia tem início uma performance inédita, escrita e encenada por Tiago R. Santos, intitulada “Comida Dramática”, que conta com a participação de Cleo Diará, Luís Eusébio, Raquel Rocha Vieira e Teresa Tavares, e música de José Anjos.

A performance divide-se em três partes, distribuídas ao longo de três dias: “O Cão” (em cena na quinta-feira), “O Leopardo” (em cena sexta) e “A Borboleta” (em cena no sábado).

A terminar o primeiro dia, Labaq, compositora e guitarrista brasileira radicada em Leiria, vai ao Lumiar apresentar as suas canções.

O segundo dia de festival conta com um debate dedicado ao jornalismo e aos seus possíveis caminhos, protagonizado por João Porfírio, Pedro Santos e Sofia da Palma Rodrigues, e termina com a apresentação de Pecha Kucha Lisboa, um movimento internacional iniciado no Japão, já presente em mais de 900 cidades, que celebra e partilha o talento, a criatividade e o empreendedorismo sustentável.

Nesta edição do Pecha Kucha serão apresentados os projetos O Benefício (laboratório de inovação baseado na sustentabilidade), o festival de cinema Triste para Sempre, a associação Arroz Estúdios (espaço de artes), a plataforma para jogadores e fãs de Basquetebol Hoopers, a artista multidisciplinar Mia Gourvitch, o atelier Campos Costa Arquitetos, o estúdio de arquitetura FORJA e o Gerador.

No terceiro dia, 11 de setembro, o programa começa de manhã com oficinas para toda a família como a de reparação criativa de roupa, de sustentabilidade alimentar e ilustração.

Da parte da tarde, pelas 16h30, é a vez da atriz Rita Cruz se sentar no Sofá dos Poemas que, ao longo de dois dias, recebe artistas a ler poesia.

Ainda no mesmo dia, será apresentada a Revista Gerador 35, dedicada aos desafios do interior do país e que traz a debate a representatividade nos media. Nesse âmbito, a fundadora do Afrolink, Paula Cardoso, conduz uma ‘masterclass’ dedicada a “Filtros Étnico-Raciais nos Media”.

A terminar, um concerto de Rão Kyao.

A manhã do último dia de festival é dedicada aos mais pequenos, com uma peça de teatro intitulada “Chapéuzinhos” e interpretada por Eva Barros e Lanna Guedes, enquanto à tarde o programa divide-se entre um ‘workshop’ de Compostagem, uma leitura de poesia no Sofá dos Poemas, com a atriz Sara de Castro, e a música do DJ ‘set’ de Zorotraste.

A noite que encerra o festival começa com o dueto inédito do músico Pedro Branco e da artista circense Margarida Montenÿ e termina com o concerto de Filho da Mãe.

Ao longo dos quatro dias, será ainda possível visitar a mais recente obra de arte urbana da artista visual Pitanga, o Projeto Cultural Roda Livro Itinerante, que circulará pelo Lumiar com uma panóplia de livros novos e usados – para trocar, doar ou vender a preços reduzidos -, e o Mercado no Bairro, que se instala durante o fim de semana no Largo das Conchas.