Em comunicado, a Fértil Cultural, que responde pela organização, refere que o “Porquê?” é mais um espaço de divulgação, educação, fruição e reflexão do que um festival em si mesmo.

O evento, acrescenta, é dirigido sobretudo às faixas etárias que se situam nas cronologias da denominada fase de crescimento, mas sem excluir “as crianças crescidas”, ou seja, os adultos.

Freguesias como Louro, Ribeirão, Gondifelos e Cavalões vão acolher seis espetáculos que se destinam aos públicos escolar (segunda, terça e sexta) e familiar (quarta-feira, sábado e domingo).

Da programação do festival constam companhias provenientes de diferentes pontos do país, como a Companhia Lua Cheia, de Lisboa, que apresenta o espetáculo “Pequenas Fábulas de La Fontaine”, ou o grupo Teatro e Marionetas de Mandrágora, de Gondomar, que será portador da peça “O Meu Avô Sabe Voar”.

Ao palco, subirão também a Trupe Fandanga, do Porto, que terá a seu cargo “QUBIM”, a Chão de Oliva, de Sintra, com “O Segredo do Rio”, e a Companhia Red Cloud Teatro de Marionetas, de Aveiro, com o trabalho “Isto Aconteceu de Repente. Distorção”.

Há ainda o espetáculo de Joana Providência/ACE – Teatro do Bolhão, do Porto, com “Poemas do Pé para a Mão”.

Paralelamente à programação de palco, a Fértil Cultural, nesta 4ª edição do “Porquê?”, dedica também importância ao tema da Inclusão Social nos Processos de Criação e Programação.

Há, por isso, um naipe de convidados que trabalham com e/ou no meio artístico, como são os casos de Maria Vlachou (diretora executiva da Associação Acesso Cultura), Flávio Hamilton (ator), Madalena Wallenstein (programadora e coordenadora da Fábrica das Artes do Centro Cultural de Belém, em Lisboa), aos quais se juntará um elemento da comunidade cigana de Famalicão, para uma conversa com o público cujo mote temático será “Porquê o teatro para a infância e juventude?”.

O festival conta com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, através do pelouro da Cultura.