A Paramount, responsável pela Simon & Schuster, cancelou um acordo de 2,2 mil milhões de dólares (2,131 milhões de euros) para a venda da editora à Penguin Random House.

“A Simon & Schuster continua a ser um ativo não essencial para a Paramount. A Simon & Schuster é um negócio altamente valioso, com um histórico recente de forte desempenho, no entanto não é baseado em vídeo, e, portanto, não se encaixa estrategicamente no portfólio mais amplo da Paramount”, ressalvou a empresa e estúdio de cinema, citada pela Associated Press (AP).

Esta segunda-feira, a Penguin Random House disse, em comunicado, estar convencida de que seria a “melhor casa” para os funcionários e autores da Simon & Schuster.

“No entanto, temos que aceitar a decisão da Paramount de não seguir em frente”, referiu.

A proposta de fusão das duas editoras foi anunciada, pela primeira vez, no final de 2020.

Contudo, o Departamento de Justiça abriu um processo no ano passado, alegando que esta fusão iria sufocar a concorrência.

Em outubro, a juíza distrital dos EUA, Florence Y. Pan emitiu uma decisão, concordando que a fusão prejudicaria a publicação de livros.

A Simon & Schuster inclui autores como Stephen King, Colleen Hoover ou Bob Woodward.