O prémio Médicis, um dos mais reputados da literatura em França, reconhece a obra de uma autora que sempre se moveu na "autoficção", embora Angot rejeite essa categoria.

A escritora de 62 anos agradeceu ao júri pelo prémio e também aos seus familiares e amigos: "Quando escrevemos, estamos sozinhos, e tudo bem que seja assim, é o que me interessa na escrita. Mas há pessoas que me dizem: estamos contigo, lemos-te, entendemos-te (...). Isso conta".

Christine Angot também está na lista de quatro finalistas do mais renomado prémio literário francês, o Goncourt, que será anunciado a 3 de novembro.

O argentino Santiago Amigorena, escritor e argumentista de cinema que mora em França desde 1973, entrou no início de outubro na lista de nove finalistas nesta categoria pelo seu livro escrito em francês: "Le premier exil" ("O Primeiro Exílio", em tradução livre), uma obra de caráter autobiográfico.

O prémio Médicis de melhor livro estrangeiro foi para o escritor sueco de origem tunisiana Jonas Hassen Khemiri, por "La Clause paternelle" ("A Cláusula Paterna", em tradução livre).

A argentina Gabriela Cabezón Cámara e o cubano Leonardo Padura também entraram na segunda seleção desta categoria, com os livros "As Aventuras da China Iron" e "Como Poeira ao Vento", respetivamente.

Tudo o que se passa à frente e atrás das câmaras!

Receba o melhor do SAPO Mag, semanalmente, no seu email.

Os temas quentes do cinema, da TV e da música!

Ative as notificações do SAPO Mag.

O que está a dar na TV, no cinema e na música!

Siga o SAPO nas redes sociais. Use a #SAPOmag nas suas publicações.