Trata-se de uma exposição multimédia, que ficará patente a partir deste dia, e que estará igualmente disponível no "panteão daqueles que o jornalismo imortalizou", acessível no 'site' da instituição.

A mostra conta com testemunhos de Fernando Dacosta, Isaura Baptista-Bastos, Mário Zambujal, Francisco Pinto Balsemão, Alexandre Borges, Gonçalo Pereira da Rosa, Rui Cardoso e Ernesto Rodrigues.

Na inauguração, marcada para as 17h00, participam o presidente da Associação Ata Diurna, Luís Paixão Martins, os jornalistas e curadores do NewsMuseum Adelino Gomes e Alexandre Manuel, também professor universitário, além do jornalista e escritor Fernando Dacosta.

Armando Baptista-Bastos, que morreu em Lisboa, em maio de 2017, aos 84 anos, entrou na profissão aos 19, no jornal O Século. Distinguiu-se no Diário Popular, onde trabalhou de 1965 a 1988, e passou por quase todos os órgãos portugueses de comunicação social, seus contemporâneos, durante o seu percurso. Ficou mais conhecido do grande público com o programa de entrevistas "Conversas Secretas", na SIC, e pela pergunta comum aos seus convidados, "Onde estava no 25 de Abril?".

Como escritor, assinou títulos como "Viagem de um pai e um filho pelas ruas da amargura", "No interior da tua ausência", "Elegia para um caixão vazio" e "Secreto adeus", entre mais de duas dezenas de livros, entre conto e romance, crónica, ensaio e entrevista, que lhe valeram distinções como o Prémio P.E.N. Clube de Ficção e o Prémio Literário Município de Lisboa (1987), o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (2002), o Prémio de Crónica João Carreira Bom (2006) e o Prémio Clube Literário do Porto (2006).