Os Emblem3 são uma das mais recentes e controversas descobertas da música norte americana. Tocam de tudo um pouco: de pop a reggae passando pelo rap - que dizem ser inspirado em Eminem. Mas quem são eles? Um trio de cantautores multi-instrumentalistas que se recusa a ser reconhecido como uma "boy band" e que, em 2012, terminou em quarto lugar a segunda edição do X-Factor do outro lado do Atlântico. Com a visibilidade internacional do reality show, conquistaram fãs nos quatro cantos do mundo e já têm data de estreia em Portugal. Os simpáticos rapazes de Sequim passam pelo OMG! Springbreak já no próximo mês e o SAPO On The Hop esteve à conversa com Keaton [na foto, à esquerda] para antever o espetáculo. O mais novo dos três integrantes revelou-se um pouco envergonhado mas muito simpático e não perdeu tempo em admitir continuar arrebatado pelo sucesso da banda.
Consegues determinar o momento em que decidiste que aquilo que querias era uma carreira na música?
Wow. Acho que o momento exato, aquele em que tive mesmo a certeza, foi quando recebemos o “Sim” dos quatro jurados na nossa audição do X-Factor. Foi fantástico e, com todas as reações do público, soube que era aquilo que queria fazer para o resto da vida.
A versão deluxe do vosso álbum, “Nothing to Lose”, estreou-se em 1º lugar no top do iTunes norte americano. Como tem sido a reação dos fãs ao vosso álbum?
Tem sido extraordinária. Acho que todo o nosso trabalho resultou num disco bastante divertido e os fãs andam loucos com isso. Obviamente, apercebemo-nos mais das reações ao nosso trabalho durante os concertos: as pessoas têm dançado e saltado bastante. Costumamos ainda ter em conta o que se escreve nas redes sociais. No geral, a ideia com que ficámos é que a receção ao álbum tem sido bastante boa.
Que surpresas podemos esperar dos Emblem3 ao longo dos próximos meses?
Já estamos a trabalhar num segundo álbum e planeamos voltar ao estúdio, por coincidência, assim que voltarmos de Portugal. Se há alguém com quem gostássemos de trabalhar? Talvez o Ed Sheeran. Ele é um artista completo que admiramos e a quem temos como exemplo.
Como reagiram ao convite para atuar em Portugal?
O nosso manager enviou-nos um e-mail a explicar-nos tudo sobre o evento. No final, perguntava se queríamos fazê-lo. Não demorámos muito tempo a pensar no que dizer. Respondemos: “Claro que sim. Ir a Portugal seria fantástico”. Nunca nenhum de nós visitou o país e isso é apenas mais um dos motivos para estarmos realmente entusiasmados.
O que podem os fãs portugueses esperar de vocês e o que esperam vocês deles?
Os fãs podem esperar um bom espetáculo; um tempo bem passado. Acima de tudo, muita energia: vamos andar por aí aos saltos. O que nós esperamos dos fãs é apenas que percam a cabeça e aproveitem.
Honestamente, não sei nada sobre Portugal. Tenho de começar a fazer a minha pesquisa. Sei que os fãs brasileiros são loucos e falam português... Por isso, talvez isso seja apenas um reflexo do quão loucos são vocês. Mas, sabemos que vocês estão aí porque sentimos a vossa presença nas redes sociais.
Quando falámos com os Union J, eles revelaram-se ansiosos por vos conhecer...
Eu sei que estou bastante curioso por conhecê-los. Já ouvi várias músicas deles e são muito talentosos. Vai ser engraçado podermos conviver e termos a oportunidade de os ouvir - e de eles nos ouvirem - quando estivermos aí.
Há algumas bandas que vos inspirem, particularmente?
Acho que Death Cab for Cutie, Sublime, blink182 são bandas que nos inspiram. Uma coisa que os fãs não sabem acerca de nós é que, inicialmente, éramos uma banda de punk-rock. Éramos um pouco mais novos e ainda não nos chamávamos Emblem3.
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