De acordo com um decreto do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, publicado quarta-feira à noite no Diário Oficial regional, os cinemas devem funcionar com 40% de sua capacidade e o público deverá respeitar dois metros de distanciamento social, enquanto teatros, museus, salas de espetáculos e centros culturais podem reabrir com um terço da ocupação máxima.

Witzel também autorizou a realização de reuniões e eventos sociais em salões de festas com até 500 pessoas, desde que respeitado o limite de um terço da capacidade total dos estabelecimentos e as medidas sanitárias estipuladas pelas autoridades.

No entanto, o governo do Rio de Janeiro lembrou que o que está estabelecido no decreto regional é uma recomendação e reforçou que cada município do estado tem autonomia para manter as suas próprias determinações e normas.

O documento prevê ainda que as aulas presenciais sejam retomadas na rede privada de ensino no dia 14 de setembro e, no caso das escolas públicas e universidades, no dia 5 de outubro.

A medida, que gerou polémica entre educadores e cientistas, estabelece que as regiões devem apresentar baixo risco de contágio durante pelo menos duas semanas antes da data prevista para a reabertura das escolas.

Por outro lado, a realização de eventos desportivos ou espetáculos ainda estão proibidos em todo o estado até pelo menos 4 de setembro, bem como a permanência dos cidadãos nas praias, lagoas, rios e piscinas públicas.

O Rio de Janeiro deu mais um passo no seu acelerado processo de reabertura, apesar de ser o terceiro estado do Brasil com mais infetados pelo novo coronavírus (202.993 casos) e o segundo com mais mortos (14.913).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3,4 milhões de casos e 111.100 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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