
O programa do concerto, que a orquestra repete no dia seguinte no Teatro Thalia, também em Lisboa, é constituído pelo Concerto para Clarinete e Orquestra, de Mozart, o último que compôs, e pela Sinfonia N.º 41, “Júpiter”, a derradeira do compositor de Salzburgo.
“Este programa da OML não tem histórias para contar. Porém, porque a música fala por si, desenvolve-se em torno do segundo, pois junta o último concerto e a última sinfonia do génio de Salzburgo”, afirma a Metropolitana, referindo que o Concerto para Clarinete e Orquestra foi escrito apenas dois meses antes da morte de Mozart, em 1791, "e espelha bem uma personalidade que coexistia na alegria e na tristeza, no entusiasmo e na desolação. Foi a primeira grande obra do repertório para este instrumento”.
A sinfonia "Júpiter", por seu lado, “é a partitura mais monumental que Mozart escreveu para orquestra, no verão de 1888”, determinante na expansão do espetro da escrita sinfónica.
Comentários