
Promovido pela Associação Cultural Portalegre Core (ACPC), a quarta edição do festival vai decorrer no espaço café-concerto Quina das Beatas do Centro de Artes e do Espetáculo de Portalegre (CAEP), onde os festivaleiros também podem apreciar e adquirir artesanato e vestuário ´underground`.
“O festival mantém-se nestes três géneros musicais [punk, hardcore e heavy metal] para dar a Portalegre um conceito diferente, uma vez que, por norma, a cidade oferece ao público durante o ano música tradicional e pop”, explicou hoje à agência Lusa o presidente da ACPC, Hugo Correia.
Pelo centro de artes e do espetáculo vão passar diferentes projetos musicais portugueses e espanhóis, estando prevista para sexta-feira a atuação das bandas Trinta & Um, Queers of Rock and Roll e Fear the Lord.
O programa de sábado prevê espetáculos das bandas Revolution Within, Violent Eve, Tales for the Unspoken, All Against e Middle Finger.
Desafiando a população a rumar ao CAEP para “conhecer” outros géneros musicais, Hugo Correia considerou que os projetos apresentados no festival são “distintos” em relação a todos os outros que passam por aquele espaço cultural ao longo do ano.
À margem dos concertos, que têm início às 21:00, vai decorrer também no CAEP a Feira das Beatas, espaço onde os festivaleiros vão poder adquirir artesanato e vestuário underground.
A entrada diária no festival é de cinco euros, mas gratuita para os sócios da ACPC, fundada em 2013.
Como “complemento” à feira e ao festival de música, a associação promove, no sábado, a primeira edição de um festival de curtas-metragens, em que serão exibidas quatro obras cinematográficas.
As curtas-metragens, duas de animação e outras tantas de ficção, foram realizadas por autores de Portalegre ou com ligação à cidade e vão ser exibidas a partir das 16:00.
Pela tela do CAEP vão passar as obras “7:00”, de Eduardo Farinha e Patrícia Meira, “Agorafobia”, de Joana Isabel, “Becoming”, de Márcio Leiria, e “Jurema”, de Bruno Rodrigues.
A iniciativa dá ainda a oportunidade ao público de eleger com o seu voto os prémios para as categorias de “Melhor Curta-Metragem”, “Melhor Curta Animação” e “Melhor Curta Ficção”.
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