
De acordo com a DGPC, o evento é realizado em parceria com o museu e a associação cultural Welcome People & Arts, entidade que desenvolve projetos artísticos especialmente dedicados a crianças e jovens.
Inspirada na obra "Requiem", de Wolfgang Mozart – de quem se assinalam no dia 05 de dezembro os 225 anos da morte - a coreografia "Cromeleque", segundo a organização, "é o princípio e o fim de um ciclo que se fecha onde os amores e desamores estarão sempre presentes e subentendidos".
Na visão do coreógrafo, a peça representa "a emoção e a paixão, um espaço sagrado, a amizade, a inspiração como fonte de transformação, a necessidade de persistência aliada ao tempo e aos seus contratempos, e a celebração da vida e da morte".
O bailado será acompanhado com 'performance' musical de Carlos Mil-Homens.
Natural de Moçambique, Benvindo Fonseca nasceu em 1964 e, aos 16 anos, iniciou a sua formação de dança com Ana Macara, tendo continuado os seus estudos no Conservatório Nacional e nos Cursos de Formação Fundação Calouste Gulbenkian, com Carlos Caldas e Ulrike Caldas.
Prosseguiu a formação com Maggi Black, Betsy Hog e William Burnman, em Nova Iorque, e com Ruth Silk, em Londres.
Iniciou o seu percurso profissional em 1984. Em 1986, ingressou como solista no Ballet Gulbenkian onde, em 1990, foi promovido a primeiro-bailarino da companhia.
Trabalhou com coreógrafos portugueses e estrangeiros como Christopher Bruce, Jiri Kylian, Nacho Duato, Paul Taylor, Vasco Wellenkamp e Olga Roriz.
Em 2004, assumiu a direção artística da Companhia Lisboa Ballet Contemporâneo, entretanto extinta, e criou, entre outras, as coreografias "Para que a Terra não esqueça" (1995), "Dança árabe" (2003), "A caminhada" (2003) e "Castaneda" (2004).
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