Este prémio literário foi criado em 2020 pela Ala dos Livros como forma de homenagear o argumentista Jorge Magalhães, que morreu em 2018, e de reconhecer o trabalho de autores portugueses que escrevem para banda desenhada.

Na primeira edição, o prémio reconhece o trabalho de Filipe Melo, músico, argumentista e realizador de cinema, pela novela gráfica "Balada para Sophie", com desenho de Juan Cavia.

Segundo a editora, foram ainda atribuídas duas menções honrosas, a Paulo J. Mendes, pela obra "O Penteador", e a Ana Pessoa, pelo livro "Desvio", com desenho de Bernardo P. Carvalho.

"É um prémio de reconhecimento para quem escreve; o argumento é sempre o parente menor quando se fala em prémios e reconhecimentos. E ao mesmo tempo é uma homenagem à atividade do nosso avô", afirmou Ricardo Pereira, editor na Ala dos Livros e neto de Jorge Magalhães, em 2020, quando o prémio foi lançado.

Jorge Magalhães foi tradutor, escritor e coordenador editorial de banda desenhada em publicações em Portugal e em Angola. Foi um dos fundadores do Clube Português de Banda Desenhada e colaborou com nomes como Augusto Trigo, José Ruy e Batista Mendes.