"Acho muito importante tocar em todo o mundo, para não ficarmos dependentes de um só mercado", disse o músico à agência Lusa. "Adoro viajar nos Estados Unidos. Espero poder continuar a mostrar a minha música por aqui também", acrescentou.

Zambujo iniciou em fevereiro uma série de 17 espetáculos com Miguel Araújo nos Coliseus de Lisboa e do Porto, dos quais 15 já estão esgotados.

"Esta experiência que estou a viver nos coliseus é uma coisa única, difícil de explicar, é incomparável a outros concertos. Mas a partir do momento em que subimos para o palco, é sempre um começar de novo. Então os coliseus ficam em 'stand by' durante umas semanas e agora começa esta aventura", disse à Lusa.

A digressão arranca no Highline Ballroom, em Nova Iorque, continua na quinta-feira, no Zeiterion Performing Arts Center, em New Bedford (Massachusetts), na sexta-feira no Montalvo Arts Center, em Saratoga (Califórnia), e parte depois para o Canadá, onde atua na Universidade Capilano, em Vancouver, no domingo, e no festival de Jazz de Victoria, no dia 09 de março.

O músico regressa depois aos Estados Unidos e à Califórnia, para atuar no evento JCCSF - Arts& Ideas, em São Francisco, no dia 12, e no Museu Getty, em Malibu, nos 13 e 14, antes de encerrar a digressão no MIM Music Theatre, de Phoenix, no Arizona, no dia 14.

Nas diferentes cidades, Zambujo tem um público que varia entre quase exclusivamente português a praticamente só norte-americanos, mas o artista não acredita que isso seja importante.

"Não divido o público por nacionalidades. É tão importante levar um pouco da nossa música a portugueses que não têm acesso ao que vamos fazendo, como é igualmente importante levar a nossa música a pessoas que nunca sequer ouviram cantar em português", explicou.

No dia 16 de março, António Zambujo já está de regresso a Portugal para continuar a sua série de concertos com Miguel Araújo no Coliseu de Lisboa.