O grupo que ainda conta com três dos seus fundadores – além de Ferry, Andy Mackay soberbo no sax e Phil Manzanera, na guitarra – e junta mais um coro de quatro vozes femininas, dois baixistas, uma violinista e um baterista. Roxy Music provam, à semelhança, por exemplo dos Rolling Stones, que velhos são os trapos e que música, quando bem-feita, não é efémera.
Com uma toada muito “eigthies”, o que acaba por ser incontornável, Bryan Ferry e a sua trupe conseguiram dar outras sonoridades que tornam as músicas ainda mais actuais, se bem que, já quando surgiram, tinham um toque avant-garde, que não os deixa ficar desactualizados.
Com um repertório extenso (editaram o primeiro álbum em 1973), a banda tocou vários clássicos, como não podia deixar de ser, entre eles o famoso More than this, mas também Jealous Guy, Love is the drug ou Virginia Plain.
Em 1h30, os Roxy Music provaram que estão aí para mais uns anos de concertos e que, literalmente, velhos são os trapos.
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