
A reunião serve para assinalar os 20 anos da estreia ao vivo do grupo, do qual fizeram parte nomes, como Pedro Ayres Magalhães (Madredeus), Tim (Xutos & Pontapés), Miguel Ângelo e Fernando Cunha (Delfins), Olavo Bilac (Santos e Pecadores) e Alexandre Frazão.
Os Resistência surgiram no começo dos anos 1990, duraram pouco mais de dois anos, mas foram um dos mais bem sucedidos projetos de música portuguesa daquele tempo.
O projeto centrava-se na voz e na guitarra acústica, congregando músicos de diferentes latitudes musicais, reinterpretando repertório diverso de cada um deles e de outros grupos e artistas portugueses.
"Nasce Selvagem" e "Um lugar ao sol", dos Delfins, "Não sou o único" e "Circo de Feras", dos Xutos & Pontapés, "Que amor não me engana", de Zeca Afonso, "Erva daninha", de António Variações, e "Amanhã é sempre longe demais", dos Rádio Macau, foram temas incluídos no repertório.
Em fevereiro passado, a editora EMI lançou "As vozes de uma geração", que reúne os dois álbuns de estúdio que os Resistência gravaram - "Palavras ao vento" (1991) e "Mano a mano" (1992) -, canções dispersas e um livro com uma biografia assinada por António Pires, com fotografias de Augusto Brázio.
@SAPO/Lusa
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