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A polícia russa procura os outros membros da banda Pussy Riot que participaram na "oração punk" contra Vladimir Putin, depois de três das suas integrantes terem sido condenadas, na semana passada, a dois anos de prisão. "As operações de busca estão a decorrer", indicou nesta segunda-feira à AFP um representante da polícia de Moscvo. A 21 de fevereiro, cinco mulheres encapuzadas subiram no altar da catedral de Cristo-Salvador em Moscovo. Imitando uma oração, pediram para a Santa Virgem "tirar Putin" e foram evacuadas por agentes de segurança. Além das cinco jovens, outras pessoas participaram na ação, filmando a cena na catedral. Integrantes das Pussy Riot não pedirão perdão a Putin As três integrantes do grupo, condenadas a dois anos de prisão por interpretar uma canção contra o presidente russo Vladimir Putin diante de uma catedral, não pedirão perdão ao chefe de Estado. "As nossas clientes não pedirão perdão", afirmou o advogado de defesa Nikolai Polozov. "Afirmaram literalmente: que vá para o inferno com o seu perdão", completou. Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 30, e Maria Alyokhina, 24, foram condenadas na sexta-feira a dois anos de prisão por terem cantado, em fevereiro, uma "oração punk" com críticas a Vladimir Putin na catedral de Cristo Salvador, em Moscovo. De Washington a Berlim, passando por Paris e Bruxelas, a sentença foi considerada desproporcional e na própria Rússia grande parte da população criticou a condenação. Nesta segunda-feira, o opositor russo e ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov informou que foi convocado pela polícia, que o acusa de ter mordido um agente, delito pelo qual pode ser condenado a cinco anos de prisão. Kasparov foi detido na sexta-feira, quando participava numa manifestação de apoio às Pussy Riot. @SAPO com AFP<

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