A cada edição misturam-se o público com os artistas, os iniciantes com os profissionais, os géneros musicais, o electrónico com o orgânico, no fundo é como diz o programador do festival, Carlos Martins, «só não se mistura quem não quer».
A expectativa é elevada e não é por menos pois teremos no primeiro dia, sexta-feira, 3, o concerto de apresentação do mais recente álbum dos Terrakota, «World Massala» que «vai ser um estrondo, um êxito enorme», diz entusiasmado Carlos Martins.
Nos dias seguintes passarão pelo São Luiz nomes como o do senegalês Nuru Kane, o guineense Kimi Djabaté, a brasileira Adriana Miki, os portugueses Diabo na Cruz, os Galandum Galundaina ou os Dead Combo com a participação especial da bateria siamesa dos Paus, entre outros.
A organização do evento continua a apostar forte na Oficina Portátil de Artes (OPA), em que artistas de bairros da periferia de Lisboa «actuam no centro da cidade e têm a oportunidade de mostrar o seu trabalho».
A Festa Intercultural é outro momento especial, em que os músicos de vários países, desde a China e passando por países africanos, «com residência em Lisboa ou não, mas tão lisboetas como nós», mostram um pouco das suas raízes.
Para Carlos Martins estes são motivos mais do que suficientes para dar um salto ao São Luiz durante o fim-de-semana:
@Edson Vital
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