“Centrando o Lisboa Mistura deste ano na Festa Intercultural, mostram-se as heranças estéticas e sonoras de diferentes latitudes no Parque Mayer [onde se situa o Capitólio] para uma celebração da diversidade, com entrada livre sujeita à lotação do espaço”, refere a Associação Sons da Lusofonia, que organiza o festival, em comunicado.
No cartaz desta edição, a organização juntou projetos “de diferentes diásporas que habitam Lisboa dando visibilidade e estimulando a inclusão de pessoas e comunidades, contribuindo para uma cidade aberta e plural”.
O funaná de Cabo Verde de Memé Landim, a polifonia ucraniana da Litá Folk Band, a “resistência afro-brasileira sambista” do Coletivo Gira, a tradição portuguesa das Adufe & Alguidar e a música popular urbana da Guiné-Bissau de Guto Pires são alguns dos destaques.
A OPA – Oficina Portátil das Artes, projeto pedagógico e artístico destinado a jovens da Área Metropolitana de Lisboa, promovido há mais de dez anos pela Associação Sons da Lusofonia e pelo qual já passaram, enquanto formandos, Mynda Guevara e Estraca, também irá apresentar-se no palco do Capitólio.
Outro nome em destaque é a “nova reencarnação” do projeto Lisnave, do qual fazem parte o rapper Valete, o saxofonista Carlos Martins, o guitarrista Jery Bidan, o baixista Francisco Rebelo, o percussionista Iuri Oliveira e o baterista Alexandre Frazão.
Além dos espetáculos, haverá um mercado de artesanatos interculturais e a contadora de histórias argentina Catalina Figini irá contar histórias tradicionais do mundo.
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