O festival vai decorrer entre 10 e 16 de julho, na Guarda, com espetáculos de jazz ao ar livre na esplanada do Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda (TMG) e na alameda de Santo André, afirmou o município em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O festival arranca com um concerto de Troll’s Toy, um trio português que trabalha na fusão entre o jazz e o rock, seguindo-se, no dia 11, um concerto de Fred, baterista que integrou projetos como Orelha Negra ou Buraca Som Sistema e que propõe uma reinterpretação da música do produtor norte-americano Madlib, conhecido pela ligação que faz entre o jazz e hip-hop.

Segundo a Câmara da Guarda, para este projeto, Fred estará acompanhado de Eduardo Cardinho (vibrafone), Tomás Marques (saxofone), Márcio Augusto (baixo) e Karlos Rotsen (teclados).

No dia 12 de julho, será a vez da atuação do pianista Júlio Resende, que se apresenta com a seu ensemble em que abarca numa “inovadora e original fusão entre as linguagens do jazz e do fado”.

O quinteto do vibrafonista Jeffery Davis (dia 13) e a cantora e trompetista Jéssica Pina, que mistura o jazz “com ritmos afro-latinos” (dia 15) são outras das propostas do festival.

O Guarda in Jazz termina no dia 16, na alameda de Santo André, com um concerto do quarteto Solaris, liderado pelo saxofonista João Vaz Pinto, que propõe um concerto que funde o jazz com a música coral de raiz tradicional, após uma residência artística com o Grupo de Cantares de Arrifana, referiu.

“O Guarda in Jazz não é um festival de jazz ancorado nos cânones estritamente tradicionais desta linguagem musical, mas sim um acontecimento musical aberto e abrangente, que celebra e dá ênfase à fusão, à experimentação, e às contaminações artísticas entre o jazz e outros géneros”, realçou a Câmara da Guarda.