O mais antigo festival de música português, Vilar de Mouros, em Caminha, começa hoje com Limp Bizkit e Xutos & Pontapés, estendendo-se até sábado com um cartaz que inclui The Prodigy, James e Ornatos Violeta.
Este ano, o festival acontece em quatro dias, em vez dos habituais três e a organização espera juntar mais 10 mil pessoas às 60 mil que estiveram no recinto no ano passado.
O recinto, “um santuário da música, junto ao rio Coura”, tem a mesma dimensão da edição anterior, tendo sido “reforçadas as estruturas de restauração, sanitários e bares”, segundo Diogo Marques, da organização, em declarações à Lusa no começo da semana.
O cartaz para hoje é composto pelos Limp Bizkit, Xutos & Pontapés, Enter Shikari, The Last Internationale e Micomaníacos.
Na quinta-feira, atuam The Prodigy, Millecolin, The Bloody Beetroots, em formato DJ ‘set’, e Nowhere to be Found.
Para sexta-feira estão marcados os concertos de Pendulum, Within Temptation, Apocalyptica e Bizarra Locomotiva.
A edição deste ano do Vilar de Mouros encerra, no sábado, com James, Ornatos Violeta, Guano Apes e Peaches.
De acordo com Diogo Marques, uma das novidades deste ano é o “envolvimento dos patrocinadores nas atividades de animação dos festivaleiros, como por exemplo, no palco histórico, que acolheu nomes como U2 ou Elton John, entre tantos outros, que garantirá animação antes e depois dos concertos”.
Haverá ainda iniciativas no rio, ‘workshops’ de canoagem, danças na praia fluvial e um supermercado no parque de campismo.
O parque de campismo, com capacidade para quatro mil tendas e com uma zona de ‘glamping’ com mais de 100 tendas, está aberto desde domingo.
Organizado pela empresa Surprise & Expectation, o festival passa, este ano, a ter o Crédito Agrícola como ‘naming sponsor’ e como parceiros a Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros.
O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa’, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.
A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.
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