Promovido pela classe de clarinetes do Conservatório de Música e Artes do Dão, o festival vai na sua quarta edição e tem, de ano para ano, conseguido impor-se a nível nacional e internacional.

“O facto de o festival ter crescido de uma forma sustentada permitiu-nos fidelizar os nossos colaboradores e, ano após ano, cativar novos parceiros, tendo-se tornado num evento à escala internacional”, considerou o maestro e diretor artístico do festival, Sérgio Neves.

De sexta-feira a domingo vão passar por Santa Comba Dão a Orquestra Filarmonia das Beiras, solistas internacionais de clarinete, músicos profissionais e estudantes dos diferentes níveis de estudo de música.

O maestro e professor explicou que se trata de “um festival de clarinetes multifacetado, pensado para proporcionar aos participantes uma experiência artística completa”, que vai além do clarinete.

“Para isso, contamos com concertos de muita qualidade, tertúlias e palestras sobre temas importantes, bancas de exposições com material acessível para ver e experimentar”, referiu.

Segundo Sérgio Neves, todos os anos a organização idealiza um festival com novidades e “que seja motivo de interesse para todos os níveis de participantes”.

“É o único evento do clarinete em Portugal com atividades para professores, músicos profissionais, estudantes de todos os níveis e músicos amadores”, sublinhou.

Na sua opinião, os estudantes de clarinete não devem faltar a este festival porque têm “a possibilidade de trabalhar com alguns dos melhores professores nacionais e internacionais”, além de “assistir a concertos com uma orquestra de referência nacional que interpretará obras emblemáticas do programa do clarinete (Spohr e Mozart)”.

Por outro lado, podem participar em “tertúlias e palestras de temas como embocadura, respiração, articulação, palhetas, velocidade técnica e escolha do clarinete”, aceder a bancas de exposição com clarinetes, partituras e acessórios e aos técnicos que reparam estes instrumentos e, acima de tudo, “socializar com alguns dos melhores clarinetistas da nova geração”.

Sérgio Neves contou que todos os anos aumenta o número de alunos participantes e a sua diversidade geográfica.

“Este ano esperamos juntar cerca de 60 alunos de vários níveis e pontos do país. Temos alunos inscritos de vários conservatórios, escolas profissionais e das universidades de Aveiro, Castelo Branco e Minho”, avançou.

No que respeita ao público em geral, o maestro espera uma grande adesão aos concertos, à semelhança do que tem acontecido em anteriores edições. Este ano, o concelho vizinho de Carregal do Sal vai também acolher um concerto do festival.

@Lusa