Embora tenha uma mulher dedicada, o homem cede à luxúria e aceita a oferta, na forma de uma jovem empregada que entra no quarto. Porém, o encontro tem um desfecho inesperado, quando a empregada apresenta queixa por agressão da qual o homem invoca estar inocente.

O texto foi escrito para a música do compositor Luís Soldado, que frequenta a universidade Royal College of Music, em Londres, local onde será executada pelo Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, fundado por Jorge Peixinho.

O espetáculo, de cerca de 25 minutos, será encenado por Nina Brazier, dirigido pelo maestro Rui Pinheiro e terá no elenco Grace Power, WeiHsi Hu, Christopher Jacklin e Susana Teixeira.

A estreia, a 11 de novembro, faz parte de um espetáculo de duas partes, onde serão também executadas obras dos portugueses Jorge Peixinho, Constança Capdeville e Pedro Faria Gomes.

Este é a terceira ópera da dupla Zink-Soldado, que se conheceram em Lisboa durante um concurso realizado pelo Teatro Municipal São Luiz, contou o doutorando à agência Lusa. Uma versão mais curta, de apenas 12 minutos, mas baseada na mesma história, será apresentada no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, em fevereiro.

Rui Zink acaba de publicar em Portugal o romance «O amante é sempre o último a saber». Em 2004, o Teatro da Trindade, em Lisboa, estreou a ópera «Os Fugitivos», com libreto de Rui Zink e música de José Eduardo Rocha.

SAPO/Lusa