Sara Correia antecipa, no dia 6 de outubro, no Teatro do Conservatori, na capital catalã, o seu novo disco, “Liberdade”, a sair no próximo dia 13 de outubro.
O novo álbum de Sara Correia conta com temas assinados, entre outros, por Diogo Clemente, Joana Espadinha, Pedro Abrunhosa e Carolina Deslandes, adiantou à agência Lusa a discográfica Universal Music.
A fadista volta a Barcelona no dia 22 de outubro, para atuar na Fundação Caixa Forum. Ainda por terras espanholas, no dia 30, canta no Teatro Casyc, em Santander, na região da Cantábria.
Nestes concertos, Sara Correia é acompanhada pelos músicos Diogo Clemente, na viola, Ângelo Freire, na guitarra portuguesa, Frederico Gato, no baixo, e Joel Silva, na bateria.
O cartaz musical da 32.ª Fira Mediterrànica Manresa conta ainda com o duo Fado Bicha, constituído por Lila Fadista (voz e letras) e João Caçador (instrumentos e arranjos musicais).
Fado Bicha, cujo repertório assenta em histórias da comunidade LGBTI, nas melodias do fado, como o Fado Bailado, de Alfredo Marceneiro, para a letra “Crónica do Maxo Discreto”, atuam no dia 06 de outubro, no espaço El Sielu.
O primeiro álbum do duo, "Ocupação”, surgiu em junho do ano passado. À Lusa, aquando do lançamento, “Ocupação” foi apresentado como um ponto de chegada e de partida, de denúncia do silenciamento a que as pessoas LGBTI estão obrigadas, empurradas para uma sexualidade marginal que até há 40 anos era crime.
“O álbum chama-se ‘Ocupação’ e simboliza muito bem esse processo não só de ocupar um espaço que não existia, sentar, puxar uma cadeira que não estava lá e sentarmo-nos à mesa, ocupar um património com os nossos corpos”, explicou Lila Fadista.
Outra artista portuguesa que atua no mesmo espaço, no dia 07, é Ana Lua Caiano, que propõe uma combinação da música tradicional portuguesa com a eletrónica e “sons do quotidiano”.
Em terras catalãs vai apresentar o seu mais recente EP, “Se dançar é só depois”, que sucedeu a “Cheguei Tarde Ontem” (2022).
Também no dia 7 e no mesmo espaço atua Pongo. “Sakidila”, saído em junho do ano passado, é o primeiro álbum da artista, que, em declarações à Lusa, afirmou que está cheio de “gratidão”.
O título, “Sakidila”, significa “obrigado”, em kimbundu, uma das línguas de Angola, país onde nasceu e que na infância trocou por Portugal. “É gratidão. No meio de tanto caos, quando a gente consegue é gratidão. É agradecer, seja a quem ou ao que for, por estar vivo, por conseguir estar aqui. E, principalmente, além de realizares, poderes viver essa realização”, afirmou Pongo à Lusa.
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