A futura
Academia Portuguesa de Artes e Ciências Cinematográficas, que deverá ficar formalizada entre finais de Abril e começo de Maio, pretende aproximar o cinema português do público, premiar a produção nacional e promover estudos e trabalhos sobre o sector.

«É também um voto de confiança no cinema português e que os agentes estejam mais unidos do que separados», explicou o produtor
Paulo Trancoso, que acalentava há vários anos a ideia de criação de uma academia.

Portugal dá assim os primeiros passos para constituir uma organização que já existe em países como os EUA, Reino Unido, França e Espanha, que atribui prémios às produções anuais que são estreadas no país, atribuindo Óscares, BAFTAs, Césares e Goyas, respetivamente.

Até ao momento a academia tem cerca de 150 inscrições para futuros membros, como Manoel de Oliveira, Maria de Medeiros e Joaquim de Almeida, assim como agentes de todas as áreas do setor - do guarda-roupa ao técnico de som - e espera atingir os 200 para avançar com uma assembleia constituinte e aprovar os estatutos.

A Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas será uma associação cultural sem fins lucrativos para promover o cinema português dentro e fora de portas.

«Queremos que o público se reveja no seu cinema e que os profissionais sejam reconhecidos», sublinhou Paulo Trancoso.

Em 2012 já deverão ser atribuídos os primeiros prémios da academia, mas o nome oficial do galardão está ainda em discussão.

SAPO/Lusa