O júri oficial do certame decidiu também atribuir a Concha de Prata para Melhor Realizador a Tzu-Hui Peng e Ping-Wen Wang por “Chun xing / A Journey in Spring” (Taiwan), enquanto o Prémio de Melhor Argumento foi atribuído a María Alché e Benjamín Naishtat por “Puan” (Argentina-Itália-Alemanha-Alemanha-França-Brasil), uma longa-metragem realizada por ambos.

A Concha de Prata para Melhor Intérprete Principal foi atribuída ex aequo a Marcelo Subiotto e Tatsuya Fugi, pelos papéis protagonizados em “Puan” e “Great Absence” de Kei Chika-ura (Japão), respetivamente.

Já a Concha de Prata para o Melhor Intérprete Secundário foi para Hovik Keuchkerian, pela personagem interpretada em “Un amor” da espanhola Isabel Coixet.

Realizado por Isabella Eklöf, “Kalak” (Dinamarca-Suécia-Noruega-Finlândia-Gronelândia-Países Baixos) ganhou o Prémio de Melhor Fotografia para Nadim Carlsen e o Prémio Especial do Júri.

Pelo quarto ano consecutivo, a Concha de Ouro é conquistada por uma mulher, depois de “Dasatskisi / Beginning” (2020), “Crai nou / Blue Moon” (2021) e “Los reyes del mundo / The Kings of the World” (2022).

“O Corno” é o primeiro filme do programa Ikusmira Berriak, coorganizado pelo Festival de San Sebastián, Tabakalera e Elías Querejeta Zine Eskola (EQZE), a ganhar o prémio máximo da Seleção Oficial.

O júri oficial dos prémios foi presidido pela cineasta Claire Denis e completado pela atriz Fan Bingbing, a produtora Cristina Gallego, a fotógrafa Brigitte Lacombe, o produtor Robert Lantos, a atriz Vicky Luengo e o realizador Christian Petzold.

A gala foi seguida da estreia mundial de “Dance First” (UK-Hungria-Bélgica), o novo filme de James Marsh, que se deslocou a San Sebastian na companhia de Gabriel Byrne, Sandrine Bonnaire, Aidan Guillen, Fionn O'Shea e Leonie Lojkine.