A caminho dos
Óscares 2025
Nicole Kidman ganhou o prémio de Melhor Atriz no Festival de Veneza, que a lançou na corrida para uma possível nomeação aos Óscares, mas as filhas adolescentes recusam ver "Babygirl".
O 'thriller' erótico realizado pela holandesa Halina Reijn é considerado um dos grandes títulos da temporada. Apesar do seu orçamento de 20 milhões de dólares e as receitas mundiais estarem nos 27 milhões, tem sido considerado um razoável fenómeno de bilheteira para o estúdio independente A24 entre o público adulto para o género.
Após namorar com a infidelidade em “De Olhos Bem Fechados” (1999), a atriz de 57 anos, surge no papel de uma empresária casada que, insatisfeita sexualmente, procura consolo e arrisca tudo num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, de 28 anos, revelação no filme vencedor da Palma de Ouro de Cannes "Triângulo da Tristeza".
São vários e em diferentes locais os momentos tórridos entre a dupla, mas foram diferentes as reações nas respetivas famílias.
"No início, foi algo do género: um pouco esquisito", disse o britânico ao jornal britânico The Telegraph [acesso pago] sobre o que sentiu ao olhar para os seus pais a verem-no protagonizar cenas de sexo com uma grande estrela de Hollywood.
Mas a estranheza passou, acrescentando: "Mas não é como se fossemos uma família de puritanos, portanto por que não? E o sexo não é um assunto do qual devemos fugir, independentemente do desconforto".
"Bem, as minhas filhas não vão vê-lo", foi a rápida resposta de Nicole Kidman.
A atriz nem tem de se preocupar em impor uma proibição.
"Mas elas também disseram que não querem. Nenhuma delas tem qualquer interesse em ver a mãe daquela forma", rematou.
"Babygirl" ainda está nos cinemas portugueses.
VEJA O TRAILER.
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