A coprodução luso-espanhola "Tempo Depois", de José Luis Cuerda, participa na 66.ª edição do Festival San Sebastián, em Espanha, anunciou a organização esta sexta-feira.
O filme, exibido no âmbito das projeções especiais do festival, passa-se "no ano 9177, num futuro pós-apocalíptico em que o mundo inteiro foi reduzido a um prédio e a alguns subúrbios" e num desses prédios "vive o poder, as forças vivas e na periferia milhares e milhares de desempregados”, segundo a sinopse do filme.
A coprodução é, de acordo com uma notícia de outubro de 2017 do jornal El Diario, assinada pelas produtoras espanholas Tiempo Después AIE, Estela Films, Pólvora Films, Lanube Películas, El Terrat e Atresmedia Cine e pela portuguesa Planar - Gestão de Equipamentos Cinematográficos.
"É impossível de resumir", disse José Luis Cuerda ao jornal espanhol.
O filme de Cuerda é o segundo com participação de Portugal em San Sebastián, que já tinha anunciado "O Caderno Negro", de Valeria Sarmiento, uma coprodução luso-francesa que será uma das concorrentes ao prémio Concha de Ouro.
Em comunicado, a organização do festival de San Sebastián anunciou ainda, que o filme "Dantza" de Telmo Esnal, juntamente com o filme "Tempo Depois", completam a participação nas projeções especiais.
Em competição, foram hoje anunciados, na secção oficial, "El Reino", de Rodrigo Sorogoyen, "Entre dos Aguas", de Isaki Lacuesta, "Quien te cantará", de Carlos Vermut, e "Yuli", de Icíar Bollaín.
A 66.ª edição do Festival de San Sebastián vai ter lugar de 21 a 29 de setembro e vai homenagear o realizador japonês Hirokazu Kore-eda, o primeiro cineasta asiático a receber o prémio honorífico Donostia.
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