Os espectadores "perdoaram" Hollywood pelos dois filmes "O Fantástico Homem-Aranha" com Andrew Garfield e acolheram com entusiasmo o regresso do super-herói ao liceu, agora interpretado por Tom Holland.

A estreia nos EUA de "Homem-Aranha: Regresso a Casa" ficou em primeiro lugar nos EUA,  com 117 milhões de dólares. É a terceira melhor de 2017, a seguir aos 174,7 de "A Bela e o Monstro" e os 146,5 de "Guardiões da Galáxia Vol 2".

A maioria dos analistas apontava para os 90 a 100 milhões, enquanto o estúdio Sony, mais cauteloso, referia os 80.

Sem contar com a inflação, os 117 milhões representam a segunda maior estreia de sempre de um filme sobre o Homem-Aranha, batendo os 114,8 do primeiro filme realizado por Sam Raimi com Tobey Maguire, que estreou em 2002.

Ainda sem ajustar o valor à inflação, esta também é a melhor estreia de uma personagem Marvel no seu Universo Cinematográfico, ultrapassando os 98,6 milhões conseguidos por "Homem de Ferro" em 2008. O filme é uma colaboração entre a Marvel e a Sony, que detém os direitos da personagem e financiou a produção.

A nível internacional, "Homem-Aranha: Regresso a Casa" conseguiu cerca de 140 milhões da estreia em 56 mercados, destacando-se os resultados da Coreia do Sul, México, Grã-Bretanha, Brasil, Rússia, Austrália e Índia.

O fenómeno não se repete em Portugal, menos acessível a filmes sobre super-heróis, onde ficou em segundo lugar, com 68.377 espectadores, perdendo para os 103.111 da segunda semana de exibição de "Gru - O Maldisposto 3". Ainda assim, o arranque é positivo pois ultrapassa os 63.409 que viram "O Fantástico Homem-Aranha" (2012) nos primeiros quatro dias e os 42.325 de "O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro" (2014).

Em relação a "Gru - O Maldisposto 3", já foram vendidos 262.003 bilhetes para a animação em Portugal.

Nos EUA, as receitas chegam aos 150 milhões de dólares, abaixo do que o estúdio esperava, mas isso foi ultrapassado pelo percurso noutros mercados, onde o valor quase chega aos 300 milhões.