O filme português “Technoboss”, de João Nicolau, em exibição nas salas de cinema nacionais, tem estreia garantida em França, ainda este ano, e no Brasil, em 2020, anunciou hoje a produtora O Som e a Fúria.
A estreia em França, onde terá distribuição da Shellac, está marcada para 18 de dezembro e no Brasil, com distribuição da Vitrine Filmes, para março de 2020, segundo a produtora num comunicado hoje divulgado.
Depois de ter tido estreia mundial no Festival de Cinema de Locarno (Suíça) e de ter encerrado o festival DocLisboa, "Technoboss" chegou aos cinemas portugueses a 07 de novembro, assinalando a estreia do ex-programador cultural Miguel Lobo Antunes na representação aos 71 anos.
Em "Technoboss", Miguel Lobo Antunes é Luís Rovisco, diretor comercial de uma empresa de aparelhos de segurança que está à beira de se reformar. Passa grande parte do tempo dentro do carro, em viagem, cantando os males da vida, até que se apaixona.
À agência Lusa, Miguel Lobo Antunes garantiu que não é ator, nem vai continuar a ser e que decidiu entrar no filme por confiar em João Nicolau: "Ele disse que eu era capaz de fazer. Eu sou uma criação dele".
"Assim como no filme o aparecimento de Lucinda [uma das personagens] salva o Luís Rovisco - que estava a ficar incomodado com a situação de reforma e passa a ter uma vida nova - na minha vida, aparecer este filme dá-me outra vida aos 70 anos", disse.
Também à Lusa, João Nicolau sublinhou que queria fazer um filme sobre um homem num carro e que só depois de escolher Miguel Lobo Antunes num 'casting' é que decidiu que a personagem seria alguém à beira da reforma.
Além de Locarno e do DocLisboa, “Technoboss” foi exibido em festivais no Brasil, França, Chile e Áustria.
O filme de João Nicolau está em competição no Festival Internacional de Cinema de Sevilha, a decorre naquela cidade espanhola desde dia 08. “Tecnhoboss” é exibido hoje e na sexta-feira no festival, que termina no sábado.
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