O filme, que em maio venceu o Grande Prémio da Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes, é uma de duas coproduções portuguesas a marcar presença em Toronto, a par de “O Caderno Negro”, da chilena Valeria Sarmiento.
O 43.º Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF, na sigla em inglês) divulgou hoje a programação completa da edição deste ano, que se realiza entre 6 e 16 de setembro, e que integra seis produções ou coproduções brasileiras, sem contar com “Diamantino” (produzido por entidades de Portugal, França e Brasil).
Do Brasil chegam os filmes “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto, e “O Órfão”, de Carolina Markowicz (já premiado em Cannes), bem como as coproduções “Guaxama”, de Nara Normande, “Florianópolis Dream”, de Ana Katz, “Rojo”, de Benjamin Naishtat, e “Tarde para morir joven”, de Dominga Sotomayor.
No comunicado hoje divulgado, Chloe Bhumgara, do comité de seleção da “Next Wave” (“Próxima Vaga”, na tradução do inglês), afirmou que foram escolhidas “diversas histórias que exemplificam as naturezas multidimensionais da experiência da adolescência e as suas lutas universais”.
No total, o TIFF vai exibir 343 filmes, dos quais 255 longas-metragens, tendo recebido 7926 submissões.
O festival vai mostrar filmes de 83 países, acima dos 74 representados em 2017, contando com 34% de filmes realizados por mulheres, um ponto percentual mais do que no ano passado.
O filme mais longo da programação é “La Flor”, de Mariano Llinás, com 14 horas, que foi um dos acontecimentos do recente festival de Locarno, enquanto o mais curto é “The Invisible Cinema 3”, de Philip Fleischmann, com 43 segundos.
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