Intitulado Marmostra – V Mostra de Curtas-Metragens, o evento assume este ano a característica de festival internacional de cinema “dado o elevado número e qualidades das obras apresentadas”, referiu a organização, a cargo da Associação de Moradores da Praia da Tocha, com o apoio da Câmara Municipal de Cantanhede e da Junta de Freguesia da Tocha, em informação avançada à agência Lusa.

No total, foram recebidas e inscritas 2.400 curtas-metragens oriundas de 113 países – interesse que “superou todas as expectativas” - e selecionadas 62 de 18 países, para serem exibidas no festival agendado entre os dias 16 e 22, às 21:30 “no areal da praia, desde que São Pedro colabore” ou, em opção, em caso de mau tempo, no CIAX – Centro Interpretativo de Arte Xávega.

Segundo os promotores, o objetivo da Marmostra “é promover o conhecimento do mar e suscitar a reflexão sobre questões da relação com as comunidades costeiras, nomeadamente em contextos sociológicos com ele relacionados, passando pela sua dimensão económica como fonte de recursos ou como meio propicio para atividades de lazer, recreio e desporto”.

A mostra foi criada em 2017, com caráter anual, não se tendo realizado em 2020, devido à pandemia de covid-19.

Na sessão de apresentação, hoje realizada no CIAX, na Praia da Tocha, o vice-presidente da Câmara de Cantanhede, Pedro Cardoso, classificou a Marmostra como uma “janela com vista para o mar e para tudo o que lhe está ligado e rodeia, como a arte xávega, assim como para fomentar a cultura cinematográfica e valorização do cinema”.

“A Marmostra, idealizada e organizada por amantes do cinema [Alexandre Vaz, diretor do festival, e Paulo Delgado, entusiasta e coordenador da iniciativa desde a primeira edição] nasceu como uma mostra de curtas-metragens, que após o êxito das edições anteriores, com a exibição de centenas de trabalhos, tem vindo a afirmar-se, de forma gradual, como um festival de referência no Centro de Portugal”, destacou.

O autarca, que detém o pelouro da Cultura no município de Cantanhede, frisou ainda que o festival dá visibilidade “às diferentes produções nacionais e internacionais, nos seus diferentes registos técnicos e temáticos”.

Já o presidente da Associação de Moradores da Praia da Tocha, Alberto Oliveira, destacou a importância dos apoios para a concretização do projeto, manifestou a convicção de que o festival “é uma aposta ganha e um projeto para continuar”., considerando que esta 5.ª edição tem tudo para ser um enorme êxito”.

A edição de 2022 terá a concurso quatro áreas temáticas: mar, ambiente, tradições e biografia e, segundo o regulamento, o festival “é direcionado ao público em geral, com especial atenção aos amantes do mar em todas as suas vertentes”.

Foram admitidas curtas-metragens de documentário, ficção e animação, cuja duração não excede os 30 minutos.

O evento inclui ainda um dia destinado a curtas-metragens “realizadas por jovens até aos 15 anos”, designado “Marmostra Júnior” e está prevista a extensão do festival a Buarcos (Figueira da Foz), dias 23 e 24 e Canelas (Estarreja) a 2 e 3 de setembro.

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