A XX Element Project – Associação Cultural promove, a partir do dia 30, a 1.ª edição do Porto Femme, um festival internacional de cinema dedicado às mulheres com competições nacional e internacional nas categorias ficção, animação, documentário e experimental.
O Porto Femme, que decorrerá até ao dia 3 de junho em quatro espaços da cidade, é um festival que “pretende exibir e divulgar o trabalho das mulheres” no mundo do cinema, “promovendo a igualdade e o empoderamento destas no universo cinematográfico”, afirma a organização.
De acordo com informação disponível no ‘site’ do Porto Femme, o evento pretende ser um “lugar de exibição e divulgação de múltiplos e diversos universos que colocam a mulher no centro”.
“Cinema realizado por mulheres, protagonizado por mulheres, sobre temáticas de mulheres, mas que, no fundo, é apenas cinema feito por mulheres para… todos os géneros”, sustenta a organização, para quem, “através dos filmes, pretende-se educar e informar o público para as questões sociais e políticas que afetam as mulheres no mundo”, bem como “dar voz aos feminismos procurando abranger os vários grupos e lutas”.
O Porto Femme conta com duas competições internacionais – uma para trabalhos realizados por mulheres e outra para obras em que, pelo menos, uma mulher desempenhe um papel fundamental - e uma nacional, às quais concorrem, no total e nas diferentes categorias, quase 70 filmes.
O festival vai também atribuir o Prémio Lutas e Direitos das Mulheres, que se destina “ao melhor filme na abordagem às temáticas dos direitos da mulher e da violência de género”.
A decorrer no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Cinema Trindade, na Casa das Associações do Porto e no Barracuda, o Porto Femme recebeu nesta primeira edição “393 filmes, oriundos de 42 países”, destaca a organização.
Além da exibição de filmes, o festival inclui oficinas, debates e, entre outras iniciativas, exposições.
A XX Element Project – Associação Cultural nasceu em 2016 com o objetivo de promover “trabalhos artísticos realizados por mulheres e ainda evidenciar, através dos mesmos e do desenvolvimento de atividades de caráter cultural, cívico e social, os direitos das mulheres e da igualdade de género”.
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