Simon Pegg teve um pequeno papel debaixo de muita caracterização como Unkar Plutt em "Star Wars: O Despertar da Força" (2015) e tem no currículo vários filmes "Star Trek", "Missão: Impossível" e até a série "Doctor Who".

E não tem dúvidas sobre qual é a base de fãs mais tóxica.

"Para ser honesto, e como alguém que, de certa forma, deu o pontapé de saída sobre as prequelas quando foram lançadas [1999-2005], a base de fãs de ‘Star Wars’ realmente parece ser atualmente a mais tóxica", disse o ator numa entrevista à rádio SiriusXM ao responder à pergunta sobre quais eram "os fãs mais difíceis de agradar".

"Provavelmente estou sendo muito controverso ao dizer isso", acrescentou logo a seguir.

A referência às prequelas "Star Wars" tem uma justificação: Pegg recordou que ele próprio já foi um fã tóxico pois ajudou a arrasar o ator Ahmed Best pelo seu papel como Jar Jar Binks quando "Star Wars: A Ameaça Fantasma" chegou aos cinemas em 1999, algo pelo qual pediu desculpas e diz sentir-se "envergonhado".

Nos últimos anos, atores de "Star Wars" como John Boyega, Kelly Marie Tran ou, mais recentemente, Moses Ingram na série "Obi-Wan Kenobi", foram algo de assédio online e ataques racistas.

De facto, para Pegg, a base de fãs de "Star Trek" é exatamente o oposto: "Acho que os fãs de ‘Star Trek’ sempre foram muito, muito inclusivos. 'Star Trek' é sobre a diversidade. Tem sido desde 1966, sempre foi”.

E o ator não quer más interpretações sobre esta opinião: "Não se trata de 'Ah, de repente estás a ser 'woke''. Nenhum 'Star Trek' foi 'woke' desde o início. Trata-se de ser gigantemente progressivo. De repente, há em 'Star Wars' um pouco mais de diversidade e toda a gente começa a criticar isso. E é muito triste".