Este ano, a pré-abertura do Douro Film Harvest acontece em Vila Nova de Gaia e no Porto, a 3 de setembro, e arranca com a antestreia europeia de
«Escaping Robert Parker» com a presença do realizador norte-americano
Ed Burley.

Sendo o Brasil o país convidado da terceira edição do DFH, a 04 de setembro, presta homenagem ao futebol brasileiro com uma maratona de filmes na cidade do Porto, o designado
Foot Film Fest (FFF).

O diretor artístico do festival, o produtor
Ivan Dias, realçou que a aposta na junção do cinema e do futebol, dois fenómenos de grande dimensão, teve por objetivo mostrar às pessoas uma realidade que tem influenciado o cinema, atraindo, desta forma, novos públicos.

O FFF vai projetar o
«Porque hay cosas que nunca se olvídan» que tem no elenco Fabio Cannavaro, ex-jogador da seleção italiana e que recebeu mais de 300 prémios e consta no Guinness World Records.

Além deste filme, o Foot Film Fest apresenta as produções cinematográficas envolvendo o futebol mais premiadas como
«Zico» ou
«Boleiros 2».

A terceira edição do DFH vai exibir em estreia nacional o documentário
«Senna», na secção Moon Harvest, indicado como forte candidato a óscar de melhor documentário do próximo ano.

Ivan Dias salientou que o «Senna» será um «forte» ponto de interesse no festival.

Em homenagem a
Carmen Miranda, nascida na região do Douro, o DFH apresenta em estreia absoluta na Europa o filme «Alô Alô Carnaval!», comédia musical protagonizada por esta figura luso-brasileira.

Numa edição dedicada ao país irmão, o festival presta homenagem a
Cacá Diegues, realizador de êxitos como
«Tieta do Agreste» e
«Xica da Silva», e ao ator
José Wilker.

O último dia do festival será marcado pela antestreia em Portugal da mais recente obra de Woody Allen, «Midnight in Paris».

O presidente do DFH, Manuel Vaz, ressalvou à Lusa que o orçamento desta terceira edição é de «cerca de 450 mil euros», tendo sido o orçamento mais reduzido das três edições.

Salientou que o Douro Film Harvest é o primeiro festival do mundo descentralizado e itinerante.

O presidente da Turismo do Douro, António Martinho, afirmou que o DFH pretende criar uma interação entre o Douro e Alto Trás-os-Montes para mostrar ao país e ao mundo as «potencialidades» da região.

«A realização do festival no Douro é uma forma de tornar a região mais atrativa, visível e impulsionar mais visitas ao Douro e Alto Trás-os-Montes», terminou.

A organização do evento está a cargo da Turismo do Douro e conta com o apoio do Instituto dos Vinhos do Douro (IVDP), da Estrutura de Missão do Douro (EMD) e do Turismo de Portugal.

@Lusa