Sessões de cinema ‘drive in’ e concertos ao ar livre com som por toda a cidade, sem espaço para público, são algumas das propostas da Biblioteca e da Câmara Municipal de Mangualde para os meses de verão.
A sessão de cinema ‘drive in’ começa com um filme para os mais novos, “Heidi”, em 19 de junho, pelas 21:30, e, no dia 20, à mesma hora, a sessão destina-se a um público mais adulto, com a exibição de “Amigos improváveis”.
Segundo um comunicado de imprensa da autarquia, que organizou as atividades culturais para este verão com a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, as sessões de cinema são gratuitas e acontecem junto à praia de Mangualde, no espaço da feira quinzenal.
“A iniciativa desenvolve-se com a parceria da Associação Juvenil Jovens do Castelo, que ajudará a garantir o cumprimento das regras emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS)”, informa a autarquia.
No último fim de semana do mês, de 26 a 28, o Jardim da Biblioteca acolhe, a partir das 22:00, “três concertos intimistas que constituem o ‘Voltas da Lua’ e decorrerão num ambiente de café concerto, mas com lotação limitada, lugares marcados, bilhetes de entrada e distanciamento de segurança”.
“Todas as normas exigidas pela DGS serão impostas”, avisa a autarquia, que já reservou os fins de tarde dos sábados de julho e agosto para levar ao centro da cidade “a alegria e vivacidade de que precisa” pelas mãos de artistas locais.
Segundo o município, este conjunto de concertos livres, designado por “rotunda às seis”, decorrerão num espaço visível, mas delimitado, sem área para o público, com som projetado por todo o centro da cidade.
Uma programação pensada depois de a autarquia ter adiado para 2021 os projetos anuais como o “Em Quarto Crescente” e “Itinerâncias da Lua”, “ALTO” e outras atividades, porque estas envolvem grandes públicos.
“Face à situação atual, resultante dos efeitos da pandemia e das orientações governamentais e da DGS, junho será um mês de viragem para a cultura, prevendo-se o regresso gradual de eventos culturais”, justifica a Câmara.
Citando as palavras da ministra da Cultura, de que devem ser privilegiados os eventos ao ar livre de menor dimensão, com regras apertadas e sob as orientações da DGS, a autarquia adianta que deseja com esta programação “proporcionar aos mangualdenses o acesso a eventos culturais num período de algum desalento”
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