Esta nova série é um derivado e a evolução natural do canal norte-americano CW e da lendária editora DC Comics após o sucesso com a adaptação de Green Arrow em "Arrow".
Barry Allen (Grant Gustin) passou a vida a fugir de "bullies" e aos 11 anos perdeu os pais: a mãe foi assassinada em circunstâncias misteriosas num evento sobrenatural e o pai acusado do seu homicídio. Barry nunca acreditou na culpabilidade do progenitor, mas após este acontecimento foi criado por Joe West (Jesse L. Martin), um pai substituto e detective de homicídios. O nosso herói cresceu e tornou-se investigador forense na esquadra de Star City, e a sua melhor amiga, e paixão não correspondida, é Iris (Candice Patton), a filha de Joe.
Quando o acelerador de partículas do principal laboratório da cidade explode, Barry é atingido por um relâmpago com matéria negra e após nove meses de coma acorda com super-poderes de regeneração física e uma velocidade sónica, tornando-se o homem mais rápido à face da Terra. Os novos colegas, Caitlin Snow (Danielle Panabaker), Cisco Ramon (Carlos Valdes) e Harrison Wells (Tom Cavanagh), vão ajudá-lo a tornar-se o super-herói Flash e a ser um símbolo da cidade quando descobrem que a explosão no laboratório criou meta-humanos que andam a provocar estragos em Star City.
Desenvolvida por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns, a mesma equipa criativa de "Arrow", "Flash" é claramente diferente dos outros heróis da DC: comparativamente à série que lhe deu origem, é mais colorida, com tons vivos e um herói menos cínico. Os efeitos especiais, com especial preponderância e a combinar um look futurístico com o visual dos «comics», foram concebidos por Armen Kevorkian ("The Tomorrow People"). Como protagonista, Grant Gustin transpira charme com o seu de adolescente e os restantes actores são presenças seguras.
A história de "Flash" é simples está bem contada, interpretada e realizada. No final do primeiro episódio ficamos a desejar mais. Preparem-se para acreditar no impossível.
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