
"365 Dias" é o mais recente fenómeno na Netflix. O filme polaco estreou no dia 7 de junho no serviço de streaming e está há vários dias consecutivos no ranking dos conteúdos mais vistos na plataforma em Portugal. A obra inspirada no livro de Blanka Lipinska tem sido comparada pelos espectadores a "As Cinquenta Sombras de Grey".
"Uma executiva fogosa numa relação sem chama é vítima de um dominador chefe da máfia que a aprisiona e lhe dá um ano para se apaixonar por ele", resume a Netflix na sinopse partilhada na plataforma.
À revista Variety, Bartek Cierlica, diretor de fotografia, explicou como foram gravadas as "cenas mais picantes". "Cada cena de sexo neste filme é diferente. A relação evolui. Começa com medo do desconhecido e tentação. Evolui para sexo puro com sadomadoquismo e termina com amor", frisou.
"Para os deixar interpretar, os takes foram muito, mas muito longos. Criámos o ambiente mais intimista possível para os atores e reduzimos a equipa de produção para o mínimo possível. Eu estava a acompanhar as ações deles, a tentar mostrar a sua paixão de uma forma natural e bonita. Queríamos que este sexo fosse bastante autêntico. Queríamos que o espectador ouvisse os seus sussurros, as respirações profundas e queríamos mostrar o suor, a paixão, que fosse natural, autêntico, mas que não ultrapassasse a fronteira da pornografia", explicou.
À revista, Bartek Cierlica frisou ainda que a produção não "queria criar pornografia", mas sim "fazer justiça ao livro", que "está repleto de descrições íntimas e apaixonadas de sexo". "Sabia que, enquanto diretor de fotografia, estava a caminhar sobre uma linha ténue. Aqui o desafio foi fazer com que fosse sedutor e erótico dentro das fronteiras do bom gosto e da minha estética", sublinhou.
Apesar de seguirem narrativas diferentes, "As Cinquenta Sombras de Grey" e "365 Dias" são dramas eróticos que exploram o lado mais picante de uma relação. Nas redes sociais, o filme polaco tem despertado curiosidade e as comparações multiplicam-se.
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