Mel Gibson foi o primeiro nome anunciado para o elenco de "The Continental", a prequela televisiva dos filmes "John Wick".

A minissérie em três partes vai focar-se em alguns dos assassinos ligados através do hotel que lhes serve de santuário e as histórias têm lugar em 1975, 40 anos antes dos filmes com Keanu Reeves.

Outros atores entretanto anunciados foram Colin Woodell, Hubert Point-Du Jour, Jessica Allain, Mishel Prada, Nhung Kate e Ben Robson.

No centro dos acontecimentos estará a versão mais jovem de Winston Scott (Ian McShane nos filmes, Colin Woodell no pequeno ecrã), forçado a regressar a um mundo que pensava ter deixado para trás e faz uma tentativa brutal para conseguir o controlo do hotel.

Mel Gibson interpretará uma personagem chamada Cormac e não são conhecidos mais detalhes.

O anúncio do seu casting foi recebido com protestos nas redes sociais e ameaças de boicote. Mel Gibson ganhou Óscares com "Braveheart" (1995) e voltou a ser aceite e "reabilitado" com as nomeações por "O Herói de Hacksaw Ridge" (2016), apesar de estar envolvido em vários escândalos por comentários racistas e antissemitas que têm assombrado a carreira.

"Não é que Mel Gibson prove que 'cancel culture' não existe. É que essa contratação de Mel Gibson mostra que a sociedade não se preocupa ativamente com [violência doméstica], racismo ou antissemitismo", é um dos comentários representativos.

Foi em novembro de 2014, o mundo ficou a conhecer John Wick. No primeiro filme, um Boss Mustang de 1969 chamou a atenção de um sádico mafioso e quando John Wick se recusou a vendê-lo, matam-lhe o cão, uma prenda da esposa recentemente falecida. Esta ação acabava por ressuscitar, afinal, um dos assassinos mais brutais que o mundo jamais conheceu.

Lançado em 2014, o primeiro filme foi um sucesso comercial modesto, mas conquistou mais público no mercado de vídeo. Esse impacto foi tão grande que quando chegou a sequela, dois anos mais tarde, as receitas de bilheteira duplicaram, confirmando que "John Wick" se tinha tornado um fenómeno de culto, reforçado por "John Wick 3: Implacável" em 2019.

O quarto filme tem estreia anunciada para 27 de maio de 2022 e um quinto filme está nos planos do estúdio, o que confirma a evolução improvável da saga que se destaca pelas brutais cenas de ação feitas com duplos e não por computador.

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